Ufra aprova plano para retomada das aulas via ensino à distância dia 8 de setembro

A decisão foi tomada após a reunião e votação do Conselho Universitário de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).
Reprodução: Facebook (UFRA)

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) aprovou nesta quinta-feira, 6, a retomada das aulas através de ensino remoto e alunos devem iniciar no dia 8 de setembro. A decisão foi tomada após a reunião e votação do Conselho Universitário de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

No calendário aprovado, o período de matrícula será de 2 a 4 de setembro via Sigaa e o Período Letivo Suplementar passou por várias alterações votadas pelos conselheiros.

Segundo a instituição, serão ofertados componentes curriculares com características compatíveis com o ensino remoto, ou seja, formato não presencial. Não existe a obrigatoriedade do aluno participar, pois será facultado, sem prejuízo, para quem não conseguir fazer.

Foram 54 votos a favor do ensino à distância, zero contra e 16 abstenções. A reunião do Consepe iniciou às 9h e terminou por volta de 14h50.

De acordo a portaria nº 544 do Ministério da Educação (MEC), é permitida a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus.

O Ensino PSL

As aulas poderão ser em tempo real ou gravadas. O horário respeitará a não sobreposição de disciplinas e serão, no máximo, quatro horas de aula de uma mesma disciplina por dia.

Além disso, a frequência será obrigatória, mas flexível de acordo com a característica de cada conteúdo.

A Ufra afirma que o objetivo do PSL é minimizar os impactos da longa duração na suspensão das atividades acadêmicas em decorrência da pandemia. O plano também é uma forma para reduzir a reposição de carga horária presencial ao final da situação de emergência, assim como o fluxo de pessoas no ambiente acadêmico.

Recursos tecnológicos

Segundo a instituição, o aluno assume, ao se matricular nas disciplinas, que terá os recursos. A Ufra também tentará promover um aumento do acesso dentro dos seus limites orçamentários ou por programas do governo.

Fonte: Roma News