O caso tem relação com uma investigação sobre supostos repasses de R$ 40 milhões da JBS a senadores do MDB.
Uma suposta medida cautelar ligada a um inquérito sobre propinas da empresa JBS a emedebistas tem tirado o sono do governador do Pará, Helder Barbalho, segundo reportagem da revista Crusoé. Advogados do político buscam, presencialmente, no Supremo Tribunal Federal (STF), acesso à investigação, que estaria sob sigilo.
O caso tem relação com uma investigação sobre supostos repasses de R$ 40 milhões da JBS a senadores do MDB. O procedimento apura se, em 2014, os parlamentares teriam recebido propinas do grupo em troca do apoio à reeleição de Dilma Roussef (PT).
Essa investigação já resultou na Operação Alaska, deflagrada em novembro de 2019, que teve como alvos os senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga, além do conselheiro do TCU Vital do Rêgo. Foi na Alaska que a PF chegou a pedir a prisão de Dilma, do ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira, e do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. A medida foi indeferida por decisão do ministro Edson Fachin.
Na tarde desta segunda-feira, 7, ainda de acordo com a revista, um advogado do escritório do ex-ministro do STF, Nelson Jobim, responsável pela defesa de Helder, compareceu ao setor de inquéritos originários da Corte, responsável por armazenar investigações sigilosas. O defensor pediu acesso à medida cautelar ligada à investigação sobre a JBS e os emedebistas.
Fonte: O Antagonista/Crusoé