Santarém: réus da Perfuga devolvem cerca de R$ 65 mil aos cofres públicos

Nove réus firmaram acordo de não persecução penal com o Ministério Público.
Acordos de Não Persecução Penal de 9 investigados da Perfuga garantiram devolução de mais de R$ 65 mil aos cofres públicos em Santarém — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nove denunciados na Operação Perfuga já devolveram cerca de R$ 65 mil aos cofres públicos, devido acordos de Não Persecução Penal firmados com o Ministério Público do Estado do Pará e homologados pelo juiz Rômulo Nogueira de Brito, titular da 2ª Vara Criminal de Santarém, no oeste do Pará.

A operação Perfuga investigou esquema de corrupção na Câmara Municipal de Santarém no período de 2015 a 2016. As investigações apontaram que o esquema que envolvia contratações de funcionários fantasmas e fraudes em licitações era comandado pelo ex-vereador Reginaldo da Rocha Campos, que era presidente da Casa Legislativa na época.

Veja abaixo quem são os 9 investigados que fizeram acordo

  • José Carlos Lima Lopes
  • João Gonzaga Pinto de Almeida
  • Jaqueline Pedroso de Almeida
  • Esequiel Aquino de Azevedo
  • Maria do Socorro de Sousa Moura
  • Raquel da Costa Pinto
  • Alcimar Reis Gomes
  • Ester Vinente Silva
  • Eli da Cruz Silva

O dinheiro devolvido em decorrência dos acordos, deve ser aplicado na saúde pela Prefeitura de Santarém.

Os acordos foram firmados nos processos desmembrados da ação principal da Perfuga, que tem como principal investigado Reginaldo Campos.

O ex-vereador ficou preso pela Polícia Civil em agosto de 2017 no âmbito da Operação Perfuga. Firmou acordo de Colaboração Premiada que previa o cumprimento da pena de prisão de 2 anos e meio em regime fechado, 2 anos em domiciliar e mais 2 anos em regime aberto. A prisão domiciliar teve seu termo final em 7 de fevereiro deste ano, o que levou a defesa a solicitar à Justiça a revogação da prisão em 28 de março.

A colaboração também previa a devolução de valores (pouco mais de R$ 1 milhão) aos cofres públicos, o que foi feito por Reginaldo com a entrega de imóveis que foram levados a leilão pela Justiça. Os recursos também foram destinados a investimentos na área da saúde.

FASES DA OPERAÇÃO PERFUGA

As informações são do g1 Santarém