O projeto quilombola irá beneficiar aproximadamente 20 famílias da comunidade quilombola de Água Fria.
Fortalecer ações que buscam somar esforços a segurança alimentar dos grupos de base, apoiar a geração de renda e minimizar os impactos socioeconômicos, respeitando suas tradições, valores agroecológicos e solidários, este é o objetivo do projeto escrito pela Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (Arqmo) para o edital do Fundo Casa Socioambiental. A proposta do projeto, no valor de aproximadamente R$ 30.000,00, visa a construção de uma horta comunitária no território quilombola de Água Fria, às margens do rio Cuminã, um dos afluentes do rio Trombetas, no município de Oriximiná.
De acordo com a Arqmo, a proposta de escrever o edital foi o de fomentar a geração de renda, cultivar os saberes, a tradição e cultura dos povos quilombolas. “Essa foi uma oportunidade que a Arqmo teve juntamente aos parceiros de acessar o edital do Fundo Casa, nós pensamos em trabalhar essa horta comunitária em Água Fria para que a mesma possa cultivar produtos que ajudem a complementar a sua alimentação e também possibilitem a geração de renda”, declarou a coordenadora administrativa da Arqmo, Claudinete Colé.
Como parceiros no projeto estão a Empresa de Assistência e Extensão Rural do Estado do Pará em Oriximiná (Emater) e a Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam). A partir do projeto os moradores da comunidade quilombola de Água Fria passarão por capacitações voltadas a troca de saberes sobre o cultivo e plantio de hortaliças, plantas medicinais e ornamentais, compostagem, manutenção de horta, empreendedorismo, manipulação e reaproveitamento de alimentos. O prazo para conclusão do projeto é de 12 meses.
Texto: Martha Costa/Ascom Arqmo