PF e MPT investigam denúncias de coação eleitoral no Pará

Superiores hierárquicos estariam coagindo funcionários de uma empresa instalada no nordeste do Estado, a votar em determinado candidato à presidência da República.
Agentes da PF investigam denúncias de assédio eleitoral em empresa no município de Bonito, no nordeste paraense. | (Foto: Divulgação/Ascom PF)

A Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público do Pará (MPT), deflagrou na última terça-feira (25) a Operação Barbicacho, com o objetivo de investigar denúncias de coação eleitoral no município de Bonito, no nordeste do Estado.

A operação, que prossegue nesta quarta-feira (26), conta com a participação de policiais federais, procuradores do trabalho e auditores fiscais do trabalho. Durante a ação, funcionários foram entrevistados e documentos recolhidos, com vistas a confirmar os supostos crimes eleitorais.

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As investigações iniciaram após a divulgação de conversas em grupos de aplicativo de mensagens, nas quais superiores hierárquicos veiculavam orientações e direcionamentos para que os empregados votassem em determinado candidato à Presidência da República, no segundo turno das eleições 2022.

Caso as denúncias sejam confirmadas, os responsáveis pelas práticas de assédio e coação eleitoral serão indiciados e um inquérito será aberto e encaminhado à Justiça. Se os indícios não comprovarem a hipótese criminal, o caso será arquivado.

Segundo o comando da ação, a operação foi batizada de “barbicacho” por este ser um termo que remete ao voto de cabresto.

DENUNCIE

A Polícia Federal ressalta que a participação da sociedade ao denunciar situações que possam interferir na livre manifestação do voto é muito importante, além de outros crimes eleitorais. Para receber essas denúncias, o telefone do plantão da PF funciona 24 horas por dia no número 3214-8014.

DOL, com informações da PF