Eleições podem provocar mudanças na Alepa e CMB

Tanto no legislativo estadual, quanto no da capital, deputados e vereadores se articulam para lançar candidaturas na disputa de outubro.
Na Alepa, deputados tentarão reeleição para estadual ou uma vaga como federal em Brasília | Celso Lobo / Alepa

Faltando cinco meses das Eleições Gerais de 2022, já é possível visualizar várias mudanças nas casas legislativas, tanto do Estado quanto da capital paraense, a partir de fevereiro de 2023, quando será iniciado um novo mandato de quatro anos para os novos eleitos e também para os que forem reeleitos.

De acordo com apuração feita pela reportagem, pelo menos metade da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) buscará a reeleição. É o caso de figurinhas carimbadas, como Ana Cunha (PSDB), Martinho Carmona (MDB), Carlos Bordalo (PT) e mesmo de nomes recentes, que entraram por conta das consequências das Eleições Municipais 2020, como Adriano Coelho (PDT), que era vereador de Belém e suplente do hoje ex-deputado e atual prefeito de Ananindeua, Daniel Santos (MDB).

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Ainda não é possível estimar um percentual de renovação da Assembleia Legislativa, já que novos (e muitos) nomes, especialmente do interior do Estado também devem entrar na disputa. Na própria tribuna da casa, Raimundo Santos (PSD) anunciou no final do mês passado que depois de eleito três vezes como deputado estadual, decidiu este ano buscar uma vaga da Câmara Federal, onde também já foi parlamentar no passado. Assim como ele, também tentam chegar a Brasília (DF) Marinor Brito, hoje única ocupante do PSOL na Alepa, Renilce Nicodemos (MDB), Delegado Caveira (PL) e Miro Sanova (PDT).

CÂMARA

Já na Câmara Municipal de Belém (CMB) o troca-troca de representantes pode ocorrer desde a mesa diretora, já que o atual presidente, Zeca Pirão (MDB) vai se candidatar a deputado estadual; a 1ª secretária, Nazaré Lima (PSOL) tentará a Câmara Federal; e Gleisson Oliveira, do PSB, também tentará ir para a Alepa. Eles precisarão ser substituídos por suplentes (lista de mais votados em 2020 por partido que não conseguiram ficar entre os 35 eleitos) se vencerem nas urnas.

Os demais vereadores que também quiserem se candidatar a outras vagas no pleito de outubro poderão retornar aos mandatos municipais após os resultados, caso não lhes sejam favoráveis.

Boa parte dos integrantes da CMB não deve participar das eleições deste ano, é o caso por exemplo de Renan Normando (Podemos); Lívia Duarte (PSOL); Salete Ferreira Souza, a “Pastora Salete” (Patriota); Cleoson Souza da Silva, o “Bieco” (PP) e Glebson Cavalcante da Silva, o “Juá” (Republicanos). Luís Antônio da Costa Pinheiro Junior, o “Lulu das Comunidades”, do partido Agir, ainda decide se vai tentar uma vaga ao Senado Federal.

Informações do DOL