A acusada foi presa desde o dia 14 de dezembro durante a Operação Faroeste
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia e seus filhos, Arthur e Rui Barata, além de outros três advogados por organização criminosa.
Lígia foi presa desde o dia 14 de dezembro durante a Operação Faroeste. De acordo com as investigações, a desembargadora é suspeita de receber, no ano de 2016, R$ 300 mil para garantir que um produtor rural tivesse a posse de um terreno no oeste do estado.
Ainda segundo as investigações, os documentos mostram que agentes públicos recebiam propina para proferirem decisões de regularização indevida de terras.
No que se refere a Lígia, as suspeitas são de que, em quatro processos cujo a magistrada foi a responsável pelas decisões, integrantes do grupo receberam R$ 950 mil reais em vantagens indevidas.
Fonte: O Antagonista