Bispos com atuação no Pará entregarão carta-renúncia ao Vaticano; saiba o motivo

Em 2018, o papa Francisco tornou obrigatória a renúncia de bispos e responsáveis da Cúria Romana aos 75 anos.
Foto: Reprodução

Em 2018, o papa Francisco tornou obrigatória a renúncia de bispos e responsáveis da Cúria Romana aos 75 anos. O sumo pontífice pode analisar o caso e decidir prolongar o cargo. Segundo a carta apostólica do papa, quando um bispo titular completar 75 anos deve apresentar carta de renúncia, sendo que esta não perderá a validade se não for respondida em três meses, devendo antes aguardar resposta do pontífice.

O procedimento de renúncia do cargo é exigido pelo Código de Direito Canônico promulgado pelo Papa João Paulo II em 1983. O Bispo Diocesano que tiver 75 anos de idade completos deve apresentar renúncia do seu ofício ao Santo Pontífice, o Papa, que deverá avaliar as circunstâncias do processo para nomeação de um novo bispo. A regra é estabelecida no Cânon 401, parágrafo primeiro do documento.

A medida atingirá três importantes líderes religiosos que passaram pelo Pará em 2025. Um deles é o atual Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. Em 2009 ele foi transferido da arquidiocese de Belém em substituição ao Cardeal Dom Eusébio Oscar Scheid, que renunciou ao governo da Arquidiocese do Rio após completar a idade limite.

Outros dois membros importantes da igreja católica no Pará também chegarão aos 75 anos em 2025: Dom Alberto Taveira, atual arcebispo de Belém, e Dom Carlos Verzeletti, bispo de Castanhal. Em 30 de dezembro de 2009, sob decisão do Papa Bento XVI, Dom Alberto foi nomeado como o 10º Arcebispo Metropolitano de Belém, Pará. Sua posse ocorreu em 25 de março de 2010.

Fonte: Diário do Pará