Edital aberto prevê 150 bolsas para projetos de equidade no SUS

Investimento pode chegar a R$ 86,8 milhões. As inscrições devem ser feitas por instituições
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Já está disponível online o edital do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde). Serão selecionados até 150 projetos de todo país que estimulem práticas de integração ensino-serviço-comunidade, de acordo com as perspectivas do Sistema Único de Saúde. O investimento total é de até R$ 86,8 milhões, com vigência de 24 meses.

Com o tema Equidade, o EDITAL SGTES/MS Nº 11 oferta bolsas para docentes de universidades, profissionais de saúde, estudantes de graduação e representantes da sociedade civil. As inscrições devem ser feitas pelas instituições de ensino superior públicas ou privadas sem fins lucrativos – que ofereçam cursos de graduação na área da saúde reconhecidos pelo Ministério da Educação – e também pelas secretarias estaduais e municipais.

A 11ª edição do PET-Saúde busca dar continuidade às iniciativas de educação pelo trabalho, priorizando que a formação de futuros profissionais do SUS seja permeada pelas abordagens de gênero, identidade de gênero, sexualidade, raça, etnia e pessoas com deficiências. Serão selecionados projetos que se proponham a desenvolver atividades estruturadas, com temática central de valorização dos trabalhadores e dos futuros trabalhadores do SUS, em conformidade com o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS.

Novidades

A nova edição do programa contempla mudanças que possibilitam a participação de estudantes e docentes de diferentes cursos de graduação na saúde, prioritariamente, e por estudantes e docentes das demais graduações de nível superior nas áreas de ciências humanas e/ou sociais aplicadas, para desenvolvimento de atividades na área da saúde, possibilitando a participação de representantes da sociedade civil na orientação de serviços. Os objetivos são aprimorar a interdisciplinaridade e interprofissionalidade na formação, bem como identificar problemas de saúde específicos de cada comunidade, para promover a formação de profissionais de saúde sensíveis a desigualdades e realidades diversas.

Fonte: Portal D24am