Conferência Estadual de Saúde termina em Belém com mais de 50 propostas

Durante três dias, com cerca de mil participantes, o evento teve discussões, debates e palestras no Hangar
Foto: Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará

Debater melhorias e qualidade do serviço público de saúde foi o eixo principal da 14ª Conferência Estadual de Saúde, encerrada nesta quinta-feira (25), em Belém. O evento, realizado a cada quatro anos, contou com cerca de mil participantes, entre delegados, gestores e profissionais da saúde. Foram três dias de discussões, debates e palestras no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

A 14ª Conferência Estadual de Saúde é a etapa que antecede a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que este ano será realizada entre 02 e 05 de julho, em Brasília (DF).

O titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Rômulo Rodovalho, disse que a Conferência Estadual cumpriu seu papel democrático de preparação para o evento nacional. “As conferências são o momento certo para o exercício da democracia e focadas nas políticas públicas de saúde”, ressaltou.

No evento estadual, mais de 50 propostas foram elaboradas pelos participantes e entregues à comissão organizadora. A Conferência foi realizada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Escola Técnica do SUS no Pará “Dr. Manuel Ayres” (Etsus). Equipes de diversas coordenações da Secretaria divulgaram trabalhos, entre os quais a Coordenação do Sistema Estadual de Transplantes e o Departamento Estadual de Assistência Farmacêutica (Deaf).

“O estande da Deaf disponibilizou informativos para a população entender quais os procedimentos necessários para obter os medicamentos de custos elevados. Divulgamos também os protocolos clínicos, com todas as instruções normativas e diretrizes que o paciente precisa”, informou a coordenadora Tatiana Gurjão.

Foto: Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará

Doação de órgãos – A Coordenação de Transplantes também ressaltou a importância do trabalho que fomenta a doação de órgãos. “É importante as pessoas terem um pouco dessa visão do que acontece no ato da doação de órgão, como se dá o transplante. É importante divulgar esse trabalho, mostrar que é um processo longo, com várias etapas até chegar ao transplante. Se não houver doação, não há transplante. Por isso, é importante sensibilizar a população”, explicou Eliana Sena, técnica da Sespa.

Dentre os temas abordados no último dia de Conferência estiveram “O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas”, ministrada pela professora e psicóloga Karol Cabral; “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia” e “Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas”, com a professora Ilma Pastana.

Texto: Tatiane Freitas – Ascom/Sespa