Acolhimento funciona como retaguarda para atendimento de pacientes em tratamento no HRBA

Setor atende 24 horas usuários da oncologia, hemodiálise, pós-operatório e colaboradores com assistência de urgência e emergência
Marília Sena recebe assistência de equipe do Acolhimento do HRBAFoto/divulgação

Há dois anos, Marília Sena Barros, 33 anos, faz tratamento de um câncer de colo de útero no Hospital Regional do Baixo Amazonas Dr. Waldemar Penna (HRBA), em Santarém, no oeste do Pará. Em meio às sessões de quimioterapia que faz hoje e de outras fases do tratamento, sempre que ela não se sente bem, procura o setor de acolhimento da unidade.

“Muitas vezes, preciso tomar duas doses da medicação quando as dores estão muito fortes. Chego aqui, faço a triagem e sempre sou muito bem atendida. Os colaboradores me conhecem e fazem o possível para me assistir da melhor forma possível”, conta.

Marília faz parte do perfil de atendimento do setor de acolhimento do HRBA, uma espécie de unidade de retaguarda para urgência e emergência, que funciona 24 horas por dia. O Regional de Santarém não é um hospital de porta aberta, ou seja, só recebe pacientes referenciados pela Central de Regulação do Estado, mas o Acolhimento presta este serviço para usuários que já estão em tratamento.

Foto: Divulgação

Pacientes oncológicos com diagnóstico confirmado; que realizam sessões de hemodiálise na unidade; das especialidades da ortopedia e da neurocirurgia; e pacientes em pós-operatório de até 30 dias podem procurar o setor para receber a assistência primária. Colaboradores do hospital em horário de trabalho e até acompanhantes ou usuários que estejam fazendo algum tipo de exame na unidade e que passarem mal, também são atendidos pelas equipes do acolhimento.

“O Acolhimento funciona como uma retaguarda para os pacientes egressos no hospital. Dentro do setor, fazemos as avaliações dos pacientes e, caso haja necessidade, acionamos a especialidade médica indicada. Também solicitamos exames de investigação e, principalmente, fazemos a estabilização desse usuário, além de monitorar a condição clínica dele”, explica Mônica Bianca Barros, coordenadora de enfermagem do setor.

No setor do acolhimento, há sempre dois médicos trabalhando 24 horas. Além deles, as equipes de plantão contam com três enfermeiros e 10 técnicos de enfermagem durante o dia, mais oito técnicos no turno da noite. A estrutura da unidade de retaguarda conta com 13 leitos de observação, sendo dois deles de atendimento de emergência.

Ao chegar ao acolhimento, o paciente passa primeiro por uma triagem, para que seja verificada a classificação de risco dele. Os atendimentos são realizados com o foco principal para a estabilização clínica do usuário. Uma vez estável, ele pode ser encaminhado a uma Unidade de Internação, a Unidades de Terapia Intensiva (UTI), ou até mesmo ser contra referenciado, quando o tratamento não encaixa no perfil do Hospital, em caso de acompanhantes ou pacientes externos.

“Hoje, o Acolhimento é como se fosse o coração do hospital. Fazemos toda parte de estabilização clínica do paciente, monitorização; a gente verifica se esse paciente vai precisar de algum procedimento ou exame. Mas a importância primordial é a gente ter uma equipe qualificada 24 horas por dia para prestar uma assistência de excelência para os usuários que procuram o setor”, concluiu a enfermeira.

“O Acolhimento realmente nos acolhe. Se a gente precisar de ajuda, é para cá que a gente tem que vir. Graças a Deus que existe esse setor. A gente que passa por tratamento se sente importante ao saber que há algo específico para nós. Então é muito bom”, destaca a paciente Marília Sena.

Localizado no oeste do Pará, o Hospital Regional do Baixo Amazonas é referência em média e alta complexidade, para cerca de 1,4 milhão de pessoas residentes em 30 municípios da região, ofertando atendimento em Oncologia, Neurocirurgia, Ortopedia e Traumatologia, e Terapia Renal Substitutiva.

“Nosso foco principal é sempre o bem-estar dos nossos pacientes. E o setor de acolhimento reforça essa preocupação, criando uma unidade de retaguarda oferecendo atendimentos de urgência e emergência para os usuários que já fazem tratamento conosco. É um setor muito importante, que garante o cuidado contínuo e humanizado”, explica o diretor geral do HRBA, Éder Lúcio de Souza.

“O HRBA é um hospital de referência que oferta não só o tratamento aos pacientes, mas que também os acompanha em todas as etapas. O setor de acolhimento funciona 24 horas, todos os dias da semana, oferecendo a assistência que esses usuários necessitam. Isso garante um atendimento de saúde de excelência em uma região tão importante e estratégica como o oeste do Pará”, ressaltou o secretário de saúde do Pará, Rômulo Rodovalho.

Serviço: O Hospital Regional do Baixo Amazonas pertence ao Governo do Pará, sendo administrado pelo Instituto Social Mais Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A unidade fica localizada na Avenida Sérgio Henn, nº 1100, bairro Diamantino, em Santarém.

Texto: Ascom HRBA