Projeto ’Manas’ inaugura Centro de Convivência para pacientes e acompanhantes no HMS

O espaço tem o objetivo de oferecer aos pacientes com quadros clínicos estáveis e aos acompanhantes um local para lazer e interação de grupo.
Divulgação

Na tarde de hoje (3) foi realizada a inauguração do Centro de Convivência do Instituto Mãos Amiga na Ação Social (Manas), construído dentro do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) por meio de doações conquistadas pelas voluntárias do projeto. O espaço tem o objetivo de oferecer aos pacientes com quadros clínicos estáveis e aos acompanhantes um local para lazer e interação de grupo. Além de acomodar a equipe do projeto nos dias de atividade social. Na ocasião, houve uma breve solenidade de inauguração com a presença das representantes das Manas, liderança do Hospital, a secretária de assistência social, Sandra Santana, e o prefeito Nélio Aguiar.

O Centro de Convivência tem uma área externa com mesas, cadeiras e uma TV; e ainda uma sala com banheiro onde as voluntárias ficarão nos dias de ação no Hospital. A presidente do projeto, Márcia Carneiro, conta que estavam sem atuar de forma presencial desde o início da pandemia e que agora retornam com muito mais comodidade. “Vamos continuar com o nosso trabalho, agora teremos mais conforto com uma sala e banheiro e o principal que é área na frente para servir quem fica internado muito tempo, e também têm os pacientes de hemodiálise que praticamente moram na Unidade”, enfatizou.

Durante a inauguração houve a apresentação do cantor Nato Aguiar, uma benção com o padre Ademar Ribeiro e em seguida as falas de agradecimento. O prefeito da cidade fez questão de enaltecer a iniciativa filantrópica e a importância do projeto como parceiros da gestão municipal.

“Este espaço representa a soma de muitas mãos que ajudam e ficamos felizes em fazer parte como parceiros. Nossa equipe do Hospital Municipal é incansável e pode contar com pessoas voluntárias para oferecer mais um local humanizado, essa atenção dada pela Manas é de emocionar. Parabéns”, disse.

 Para a diretora geral do HMS, Karla Cajaiba, a abertura oficial do espaço é um grande presente para toda comunidade hospitalar, ela fez questão de reforçar total apoio ao projeto. “O trabalho das pessoas que dedicam parte do seu tempo ao próximo carrega um dos principais valores do Instituto Mais Saúde. Sabemos que toda ação voluntária  responsável e humanizada promove a qualidade do acolhimento, levando conforto aos pacientes no seu processo de tratamento. Este comprometimento de todos nós contribui para a transformação social”, destacou. 

A estrutura foi construída com dinheiro de doações disponibilizadas diretamente ao projeto e o terreno foi cedido pela prefeitura da cidade. “Nós fizemos eventos onde arrecadamos cerca de 30 mil reais e a dona da empresa Construnorte nos doou outro valor, que foi fundamental para conclusão da obra”, contou Márcia.

Entenda o projeto

A Instituição atua no HMS com cerca de 60 voluntários, sendo dez equipes que distribuem café, chás e bolachas, nos turnos da manhã e tarde. Além disso, promovem ações para arrecadar dinheiro que é usado na compra de produtos e no custeio de reformas no Hospital.

As manas se mantêm por doações de empresários e eventos realizados ao longo do ano. “A base para o funcionamento do Projeto é o amor pelo outro, a sensação de prazer e utilidade em poder ajudar de alguma forma”, relatou Helena Amaral, que também é vice-presidente “das Manas”.

Melhoras no HMS

Os setores da obstetrícia, clínica médica e cirúrgica foram climatizados com doações de centrais de ar que as Manas conseguiram. O projeto de climatização foi realizado em 2015 através de arrecadação em eventos beneficentes. “Nós já fizemos doações de lençóis e pequenas reformas como pintura da obstetrícia. A gente quer somar com a direção”, contou Mônica Cantal, secretária do Projeto.

Dona Maria da Silva, de 66 anos, conta que é uma satisfação ser voluntária. “É renovador estar aqui. Já tive casos em que eu levei roupa de pacientes e acompanhantes que moravam em comunidades distantes para lavar. Tem muita gente sem condição financeira nenhuma. Eu fiquei mais sensível depois que comecei a atuar na Unidade. Sinto que um abraço já é um conforto para muitos”, falou emocionada.

Ascom HMS