Documentário destaca o protagonismo de jovens santarenos no trap

O som da Juventude apresenta a narrativa de seis artistas de Santarém (PA), protagonistas da cena do trap do município
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O documentário Trap: O som da Juventude apresenta a narrativa de seis artistas de Santarém (PA), protagonistas da cena do trap do município. O subgênero do rap é bem conhecido na internet e plataformas de áudio, especialmente entre jovens de 15 a 25 anos. O projeto é resultado do Edital Juventude Ativa 2 da Lei Aldir Blanc-Pará e foi gravado, editado e produzido 100% em um smartphone.

GP Rataria, Henry, Dell Parker, Cauê Artur, João Augusto e Enzo Gabriel são os entrevistados do documentário produzido entre os meses de outubro e dezembro de 2021. Uma das batalhas, realizada na Praça São Sebastião, a primeira em mais de um ano de pandemia e um espaço cultural importante para os jovens do trap local, também é destacada pelo grupo de comédia e música Alternativos,

O trap

O ritmo envolvente que surgiu na década de 1990, nos Estados Unidos, mistura três estilos musicais: a batida do rap, música eletrônica e barulhos repetitivos.

Produzido com metais, triângulo, onomatopeias, instrumentos de corda e sopro, provoca a sensação de falta de harmonia e, portanto, gera uma melodia mais agressiva.

Como a palavra trap é, na verdade, uma gíria americana utilizada para designar locais perigosos, principalmente, no sul dos Estados Unidos, onde o gênero surgiu, as danças têm por objetivo ressaltar temas que são pouco abordados pela mídia por serem considerados polêmicos, como criminalidade, política, discriminação racial, religião, vida e morte.

Colaborou: Fábio Barbosa