Governo discute retomada de atendimentos hospitalares não Covid-19, no oeste

Representantes da Secretaria Regional de Governo do Oeste e 9ª Regional de Saúde, reuniram com a Prefeitura de Santarém, nesta sexta-feira (21).
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O movimento agora é para a retomada de atendimentos de outros agravos da saúde paralisados por conta da pandemia, como procedimentos na área de ortopedia, oncologia, neurocirurgia, cirurgias cardíacas, dentre outras. Com o intuito de mudar o perfil hospitalar e oferecer os serviços, representantes da Secretaria Regional de Governo do Oeste e 9ª Regional de Saúde, reuniram com a Prefeitura Municipal de Santarém, nesta sexta-feira (21).

O secretário Regional de Governo, Henderson Pinto, reforçou a necessidade de agilizar a retomada. “Nós precisamos dar atenção, tanto para o processo de aumento de leitos, destinados para outras doenças, tanto para alinhamento de pacientes de Covid-19  para o Hospital Regional de Itaituba. É uma forma de retomar o perfil hospitalar e os demais atendimentos de forma eficaz, dando assim uma resposta
àqueles pacientes que precisam também de um atendimento especializado de média e alta complexidade, e já estão nessa espera há algum tempo”, explicou o secretário.

A readequação dos hospitais está pautada na união de forças entre Estado e Município. “Esse movimento para retomar alguns procedimentos, algumas cirurgias, nas especialidades que tínhamos deixado um pouco, por conta da situação da Covid-19. Estamos tratando junto à Secretaria Municipal de Saúde de Santarém, com a equipe do Hospital Municipal, uma forma de se trabalhar em parceria, e já puxar esses procedimentos para serem realizados dentro do Hospital Regional do Baixo Amazonas, conforme o perfil do paciente, também dentro do Hospital Municipal e ainda contando com o apoio Regional de Itaituba”, detalhou Aline Liberal, diretora da 9ª Regional de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

O encontro ocorreu uma dia após a alteração de bandeiramento anunciada pelo governador Helder Barbalho e o comitê científico. 

“Nesse momento a ocupação de leitos exclusivos para Covid, leitos clínicos está em 48,6% de ocupação e leitos  de UTI, em  71,3%, lembrando que estes números estão sob o controle em um percentual de ocupação absolutamente razoáveis, mesmo quando nós já estamos reduzindo a oferta, para garantir que leitos de UTIS, por exemplo possam estar atendendo a outras enfermidades, mudando o perfil hospitalar e retomando a oferta para diversas outras demandas de saúde, que nós precisamos ter atenção por todo o Pará”, afirmou o governador por meio das redes sociais. 

Agência Pará