Membros do grupo são suspeitos de receber R$ 864 milhões em propina a partir de desvios em contratos com a Petrobras
Membros do chamado “Quadrilhão do MDB” no Senado, suspeitos de receber R$ 864 milhões em propina a partir de desvios em contratos com a Petrobras, estão sendo julgados desde a última semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em plenário virtual. A denúncia foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR)
Jader Barbalho e Renan Calheiros estão entre os alvos da investigação, junto com os ex-senadores Edison Lobão, Romero Jucá, Valdir Raupp e José Sarney; e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que podem se tornar formalmente réus no processo.
O plenário virtual é uma ferramenta eletrônica que fica disponível durante uma semana, período durante o qual os ministros apenas escolhem seus votos por escrito, ou seja, o julgamento ocorre sem debates públicos.
Em relação ao “Quadrilhão”, os ministros vão decidir se a denúncia feita em 2017 pelo então procurador-geral República Rodrigo Janot traz indícios do delito de organização criminosa suficientes para a abertura de uma ação penal e o aprofundamento das investigações.
Com informações do Valor Econômico