Uma reunião virtual foi convocada pelo MPPA na tarde desta terça-feira, 14, para tratar do assunto.
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) quer explicações da Prefeitura de Altamira e do Governo do Estado sobre a demora para colocar em funcionamento o Hospital de Campanha do município. O local, que custou R$ 8 milhões, está pronto desde o dia 19 de junho, mas a previsão é que deverá a funcionar a partir do 18 deste mês de julho.
Uma reunião virtual convocada pelo MPPA na tarde desta terça-feira, 14, vai tratar sobre o assunto. Participarão da reunião, representante da gestão municipal de Altamira, da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), representantes da Procuradoria Geral do Estado, da empresa responsável pela construção do hospital e da responsável pela sua gestão, além de órgãos do sistema de justiça como Ministério Público Federal (MPF) e Defensorias da União e do Estado.
O promotor Daniel Bona quer saber os motivos que levaram a essa demora. O hospital tem 60 leitos, sendo 50 clínicos e dez UTIs e deveria dar suporte ao atendimento de pacientes da covid-19 em nove cidades da região.
O MPPA recebeu diversas reclamações de representantes de movimentos sociais e por isso convocou a reunião virtual.
“Depois dessa reunião definiremos que diligências iremos adotar nesse caso especifico do hospital de campanha”, esclarece o promotor.
Nas nove cidades da região Xingu já foram confirmados quase 7 mil casos e 168 mortes de Covid-19 até a data de segunda-feira, 13.
Fonte: G1 Pará