Vídeo mostra que. antes de ser retirado, Antônio Santana, da Alternativa FM, já havia sido ignorado por Helder ao falar da quantidade de leitos que foram prometidos pelo governador durante uma live.
O governador do estado, Helder Barbalho, esteve nesta quinta feira (9) em Itaituba, região sudoeste paraense, onde participou da inauguração do Hospital Regional do Tapajós (HRT). Na oportunidade, o governador conheceu toda a estrutura da unidade, tão aguardada pelo povo itaitubense e, ao final, concedeu entrevista coletiva à toda imprensa local.
Durante a entrevista coletiva, um fato negativo marcou a inauguração do hospital e manchou a visita de Helder à cidade pepita. O radialista Antônio Santana, de 58 anos, foi retirado com certa truculência por um dos homens da equipe de Helder Barbalho. Isso ocorreu porque o radialista, cumprindo seu papel de informar a sociedade, questionou certa promessa feita pela governador, onde o mesmo teria prometido entregar o Hospital com 168 leitos, o que, segundo informações, não aconteceu.
De acordo com informações do Portal Giro, Antônio Santana, que estava transmitindo a coletiva ao vivo pelo seu programa, no rádio, insistiu por duas vezes na mesma mesma pergunta. Na primeira, foi ignorado pelo governador, que não esboçou nenhuma reação, e, na segunda vez, foi retirado por um segurança particular.
Em conversa com o Giro, o radialista disse que foi empurrado pelo segurança e retirado da coletiva. “O segurança já me empurrou, me deu uma gravata no braço e tentou tomar meu celular que estava gravando ao vivo para o nosso programa na rádio”, disse Santana.
Vídeo mostra o exato momento em que o radialista foi retirado pelo segurança de Helder, do local da entrevista.
Antônio Santana, além de radialista, também é contador e foi por muitos anos coordenador de finanças da Associação dos Profissionais de Imprensa de Itaituba (API).
Em nota, a Associação dos Profissionais de Imprensa de Itaituba (API) repudiou o que chamou de “agressões e hostilidades ocorridas nesta quinta-feira (9) contra repórteres e cinegrafistas, os quais trabalhavam na cobertura da inauguração do Hospital Regional do Tapajós.” A nota diz ainda que “os mesmos foram impedidos, por um servidor da atual gestão do município e um segurança do governo, de realizar o seu trabalho, além de atentar contra a integridade física dos profissionais.”
Com informações do Portal Giro