O objetivo é elaborar estratégias conjuntas, intercomunitárias e interinstitucionais para promoção e garantia dos direitos educacionais indígenas.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) promove, a partir de hoje, 1º de julho, às 10h, no canal de Youtube da organização, uma série de webinários “Direitos de Ser e Direitos de Ter: os desafios dos povos indígenas no cenário de pandemia e pós-pandemia”, com o objetivo de elaborar estratégias conjuntas, intercomunitárias e interinstitucionais para promoção e garantia dos direitos educacionais indígenas. Essa série é articulada com os projetos de históricos de vida dessas populações, os direitos territoriais, de saúde, linguísticos, culturais e o bem viver como horizonte de qualidade de vida.
Participam do primeiro webinário Eliel Benites, do povo Guarani Kaiowá, docente da Faculdade Intercultural Indígena, da Universidade Federal da Grande Dourados (Faind/UFGD); Elizângela da Silva Costa, do povo Baré, coordenadora do Departamento de Mulheres Indígenas do Rio Negro, da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn); Mário Nicácio, vice-presidente da Confederação dos Povos Indígenas da Amazônia Brasileira; e, pelo Unicef, Ítalo Dutra, chefe de Educação do Unicef no Brasil, e Anyoli Sanabria, coordenadora do Território Amazônico.
A série conta com a parceria da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), do Conselho Tradicional Guarani e Kaiowa? Aty Guasu (Atyguasu), da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), da Organização dos Professores Indígenas do Acre e do Conselho de Educação Escolar Indígena do Amazonas.
O tema a ser discutido nesse primeiro encontro será “Direito à decisão: formas internas de cada povo indígena e garantias do Estado brasileiro”. No dia 16 de julho, será a vez do debate sobre “Territorialidade, Saúde e Educação Indígena”. O dia 3 de agosto será dedicado ao debate da Educação Escolar Indígena, com o tema “Da Educação Básica ao Ensino Superior: criatividades próprias, pedagogias diferenciadas e definição dos projetos educacionais”.
Fonte: Unicef/Roma