Em Brasília, governador Helder Barbalho intensifica negociações para trazer vacina contra Covid-19 ao Pará

“Debatemos e discutimos a estratégia de vacinação da nossa população contra o novo coronavírus. A partir de janeiro de 2021 já inicia-se o primeiro grupo prioritário de vacinação, coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Estado e municípios, para que possamos garantir a imunização e a proteção da nossa população“.
Foto: Jailson Sam / Divulgação

O governador Helder Barbalho participou junto aos outros 26 gestores estaduais de reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Brasília. O encontro desta terça-feira (20) foi para a assinatura do protocolo de intenções para aquisição doses da Vacina Butantan – Sinovac/Covid-19, em desenvolvimento pelo Instituto Butantan. 

Pelas redes sociais, o chefe do executivo paraense compartilhou uma imagem com dois frascos do imunizante.

“Debatemos e discutimos a estratégia de vacinação da nossa população contra o novo coronavírus. A partir de janeiro de 2021 já inicia-se o primeiro grupo prioritário de vacinação, coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Estado e municípios, para que possamos garantir a imunização e a proteção da nossa população. Uma importante notícia que nos acende uma luz de esperança para que nós possamos logo logo garantir a proteção e a imunidade da população e, claro, a vida normal que todos nós sonhamos”, desejou o governador.

De acordo com o Ministério da Saúde, as três vacinas – AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac – representam um total de 186 milhões de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Apesar de estarem em etapas avançadas de produção, a eficácia e segurança precisam ser garantidas para liberação pela Anvisa. A prioridade de imunização inicial será de profissionais de saúde e pessoas de grupos de risco, de acordo com o Ministério da Saúde.

Testes
A CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos. Ao todo, os testes (que tiveram início no Brasil em julho) serão realizados em 13 mil voluntários. Caso a última etapa comprove sua eficácia o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil. 

Na segunda-feira (19), Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, anunciou que a CoronaVac é segura, não apresentando efeitos colaterais graves. Ele também disse que os resultados de eficácia ainda não foram finalizados, mas que espera que isso seja possível de acontecer até dezembro deste ano.

Agência Pará