A defesa informou que será feito o pagamento do valor arbitrado; o advogado está na penitenciária onde aguarda o pagamento da fiança para ser colocado em liberdade.
O advogado Marcelo Spínola Salgado, 61 anos, acusado de crime de pornografia infantil, será liderado da prisão nas próximas horas, depois de pagar fiança de 40 salários mínimos – R$ 41.560,00.
De acordo com informações do Blog do Jeso, o alvará de soltura, segundo informou a defesa de Spínola, advogado Igor Dolzane, acaba de ser emitido pela Justiça.
Spínola foi preso nesta terça-feira (16) em sua residência em Santarém (PA) por policiais civis em cumprimento de mandato de busca e apreensão expedido pela Justiça. Na casa, foram apreendidos volumoso conteúdo fotográfico de pornografia infantil, o que resultou na prisão em flagrante do acusado.
O advogado dormiu no presídio Sílvio Hall de Moura (Cucurunã). Hoje, depois da fiança arbitrada inicialmente pelo juiz Rômulo Nogueira de Brito em 80 salários mínimos ter sido reduzida para metade, foi feito o pagamento e Spínola liberado. Ele responderá o processo em liberdade.
A operação
O advogado Marcelo Spínola Salgado foi preso em flagrante na terça-feira, no bairro Santíssimo, por armazenamento de pornografia infantil. As investigações que levaram à prisão do suspeito foram realizadas pelo NAI (Núcleo de Apoio à Investigação).
De acordo com a polícia, a investigação iniciou após o advogado esquecer um pendrive no Fórum de Justiça de Santarém. O dispositivo continha arquivos de pornografia infantil e foi encaminhado para a perícia.
A Justiça havia expedido mandado de busca e apreensão que foi cumprido na casa do suspeito, onde a polícia encontrou mais material pornográfico.
Como se trata de advogado, e o suspeito utilizava a residência também como escritório, a polícia solicitou que a OAB acompanhasse a busca e apreensão.
À polícia, durante depoimento na sede do NAI, após a prisão, o advogado confirmou que de fato armazenava pornografia infantil, mas que achava que não é crime por não ter compartilhado, nem comercializado o conteúdo com ninguém. Conforme a delegada que acompanha o caso, Milla Moura, está configurado o crime de armazenamento de pornografia infantil.
Com informações do Blog do Jeso e G1 Santarém