Jornalismo paraense perde Manuel Dutra, defensor da liberdade e democracia

O jornalismo paraense perde uma de suas maiores referências, Manuel Dutra, um defensor da verdade e da liberdade de imprensa.
Manuel Dutra foi uma referência na comunicação paraense e nacional | Reprodução

Uma das referências da comunicação paraense, defensor da liberdade de imprensa e do jornalismo qualificado, o jornalista Manuel Dutra faleceu nesta madrugada, 11.

Manuel Dutra foi uma referência na comunicação paraense, respeitado por sua trajetória ética, sensível e comprometida com a verdade. Como professor, formou gerações com sabedoria e dedicação. Como jornalista, defendeu com firmeza a liberdade de expressão e os valores democráticos. Era, também, um grande defensor da natureza e das causas sociais.

Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (1972), Dutra atuava como professor no Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará (UFPA). Era detentor de três Prêmios Esso Região Norte, além de títulos acadêmicos importantes: especialização em Educação Ambiental pelo NUMA/UFPA (1995), mestrado em Planejamento do Desenvolvimento (1997) e doutorado em Ciências Socioambientais pelo NAEA/UFPA (2003).

Manuel José Sena Dutra, nasceu em 31 de março de 1946. O comunicador rebeceu diversos prêmios ao longo de sua brilhante carreira, como o Prêmio Esso de Jornalismo.

O velório será realizado na Capela Master A, localizada na Avenida José Bonifácio, 1550, a partir das 16h deste domingo, permanecendo até segunda-feira, às 14h30. Em seguida, o corpo será encaminhado para o complexo onde será cremado.

Esta foi uma das últimas fotos que tirei quando de uma das visitas do meu amigo e mestre, Manuel Dutra.

O Jornalista e amigo, Jota Ninos, foi um dos primeiros a informar sobre o falecimento do amigo. Ninos postou o seguinte texto sobre a amizade com Dutra.

“Sempre que vinha a Santarém, me ligava e nos encontrávamos para conversar, principalmente sobre os jornalistas que ele sempre acompanhou, principalmente quando coordenava o primeiro curso de jornalismo no IESPES, de 2006 a 2010.

Fiquei sabendo da situação de saúde dele há duas semanas, mas em respeito ao pedido da família não divulguei nada, exceto para alguns amigos comuns, mais próximos.

Dutra estava debilitado e foi fazer exames médicos. Constatou-se que estava com um câncer no fígado. O segundo exame, que deveria indicar que tratamento fazer, não foi possível. Estava muito fraco e já se sabia que a doença avançara. A família tentava encontrar a melhor forma de diminuir seu sofrimento, mas infelizmente ele não resistiu e partiu hoje.

A intenção da família é cremar o corpo do jornalista, que deverá ser espalhado nas águas do rio Tapajós que ele tanto defendeu. Mais detalhes serão divulgados em breve.

AVE, DUTRA!”!

Manuel Dutra era casado com a desembargadora Zuila Dutra, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região.

Nota de Falecimento

O Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região informa com pesar o falecimento do jornalista Manuel de Sena Dutra, ocorrido na madrugada deste domingo, 11 de maio.
Dutra, como era conhecido, foi vencedor de três Prêmios Esso Região Norte e professor de gerações de jornalistas. Ele era esposo da desembargadora do TRT-8, Maria Zuíla Lima Dutra e pai da juíza substituta do TRT-15 (Campinas), Sofia Lima Dutra.

O velório está programado para iniciar a partir das 14 horas deste domingo na Capela master A da Max Domini, que fica localizada na avenida José Bonifácio, 1550, bairro do Guamá, em Belém.
O velório segue até amanhã, dia 12, às 14h30, de onde o corpo será levado para o local onde será cremado.

O TRT-8 manifesta seus sentimentos e solidariedade a toda família, e deseja que Deus, em sua infinita bondade, console o coração de todos os seus familiares e amigos.

Com informações de DOL

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