Projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e explora histórias e lendas da Amazônia.
O podcast “Mana, nem te conto” inicia a sua segunda temporada com apoio da Lei Paulo Gustavo do Estado do Pará, na categoria Cultura Digital.
O projeto tem como objetivo registrar e salvaguardar as histórias orais que compõem o imaginário amazônico, explora lendas, mitos, contos de pescadores, experiências mágico-religiosas, histórias de seres encantados, ingerados, entre outros.
Na produção, os interlocutores narram suas vivências, experiências com personagens folclóricos, histórias de fantasmas e até causos surpreendentes com Plot twist – para quem gosta de tramas com reviravoltas.
A segunda temporada do projeto realiza uma imersão nas narrativas que fazem parte do imaginário da região, em especial, do Baixo Amazonas, no Pará, trazendo narrativas curtas que dão destaque às vozes e relatos que muitas vezes são esquecidos e pouco difundidos.
O antropólogo Diego Alano Pinheiro, criador do projeto conta que “as histórias permeiam o imaginário das populações tradicionais, ribeirinhas, rurais e quilombolas, nesse sentido, o podcast além de contemplar e registrar as histórias orais, possibilita que gerações futuras tenham acesso”, afirma.
O “Mana, Nem te conto” visa retratar a forma de falar, o cotidiano e a cosmologia da região amazônica, compartilhando tradições orais e memórias para manter viva a cultura local. A cada semana, o público poderá acompanhar novos vídeos com legendas e áudios disponibilizados no Spotify, com acesso pelo perfil da Muruci Produções no Instagram (@muruciproducoes).
O projeto prevê ainda a difusão para outros estados, contando ainda com acessibilidade.
Ficha Técnica:
- Proponente do Projeto: Elmara Pereira
- Direção e Coordenação: Diego Alano
- Pesquisadores: Eliza de Oliveira, Natalya Pinheiro, Nataly Pinheiro
- Vídeo e Edição: Fábio Barbosa
- Arte/Cartaz: Andressa Azevedo
A partir de 21 de outubro, acompanhe o Instagram da Muruci e o podcast “Mana, Nem te conto” para conhecer novas histórias — e a gente jura, não é conversa de pescador!–
Por: Anna Karla Lima