A localização estratégica de Santarém é um dos pontos que favorece a implantação da área de livre comércio
O município de Santarém poderá contar com uma área de livre comércio. É o que estabelece o projeto de lei nº 1949/2014, de autoria do deputado federal Henderson Pinto, que autoriza o Executivo a criar a área voltada para a instalação de novos empreendimentos, cuja proposta é promover o desenvolvimento social e econômico na região oeste paraense. O projeto indica, ainda, que a cidade possui o título de “Pérola do Tapajós” e se destaca como um importante centro urbano, comercial e cultural da região oeste do Pará.
“A cidade de Santarém se destaca como um importante polo logístico na região norte do Brasil, oferecendo diversas vantagens estratégicas que a tornam um ponto chave para o escoamento da produção e a movimentação de cargas na Amazônia”, defende o parlamentar. A mesma pauta foi tratada pelo ex-deputado federal, Joaquim de Lira Maia.
A localização estratégica de Santarém é um dos pontos que favorece a implantação da área de livre comércio, uma vez que está localizada em um ponto privilegiado, na confluência dos rios Tapajós e Amazonas, os dois principais rios da bacia amazônica. Essa localização estratégica facilita o acesso a diversos municípios da região, tanto por via fluvial quanto por via terrestre, tornando-a um importante centro de distribuição e logística.
O projeto observa, também, que a infraestrutura logística da cidade está em constante aprimoramento, com investimentos em portos, hidrovias, rodovias e aeroportos. O Porto de Santarém, por exemplo, é o segundo maior do estado do Pará em movimentação de cargas, enquanto o Aeroporto Internacional de Santarém oferece voos para diversos destinos nacionais. A cidade é também um importante centro do agronegócio na região, com grande produção de grãos e outros produtos agrícolas.
“Neste contexto, há também uma boa integração entre os diferentes modais de transporte, como fluvial, rodoviário e aéreo, o que facilita o transporte de cargas e barateia os custos logísticos, tornando a região mais competitiva”, reforça Henderson Pinto.