A maioria dos pacientes que estavam no local foram transferidos para o HMS, onde terão mais conforto e comodidade.
A Arena Estadual do Oeste do Pará Professor Djalma Lima encerrou os serviços como polo de atendimentos de saúde de menor gravidade, na quarta-feira, 20. A maioria dos pacientes da ortopedia e traumatologia, que estavam no local, foram transferidos para as enfermarias e para as clínicas cirúrgicas do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), ambiente apropriado onde terão suporte para assistência de melhor qualidade, com mais conforto e comodidade.
De 12 de setembro a 20 de dezembro, a Arena Estadual recebeu um total de 2.926 pacientes, sendo 2.338 adultos e 588 crianças. Devido à natureza de baixa gravidade dos quadros clínicos, muitos receberam alta, enquanto outros foram transferidos. O encerramento das atividades começou na manhã da terça-feira, 19, quando havia 24 pacientes presentes. Destes, dois receberam alta, oito foram transferidos para o HMS. Na quarta-feira, 2 receberam alta, 10 foram transferidos para o HMS e 2 foram para o Hospital João XXIII.
A Arena Estadual serviu como um local crucial para a continuidade dos cuidados médicos aos pacientes, após o sinistro que atingiu o setor de obstetrícia do HMS, em 12 de setembro deste ano. O local serviu como polo de atendimento, em pouco mais de três meses, permitindo que parte dos pacientes recebessem tratamento adequado durante o período de interdição do Hospital.
A reabertura gradual do hospital permitiu a transferência dos pacientes e o encerramento das atividades assistenciais na Arena Estadual. Elcicleia Alvarenga, gerente do Pronto Socorro Municipal (PSM), destaca a importância dessa retomada.
“Nós transferimos os pacientes da arena, um local improvisado, para a área hospitalar, onde terão melhor suporte assistencial, além de mais conforto e comodidade. A arena foi de fundamental importância durante esses três meses, porém para nossa equipe de saúde, retornar ao hospital é como voltar para casa, possibilitando a execução do nosso trabalho em um ambiente apropriado, com suporte para garantir uma assistência de melhor qualidade”, celebra.
José Nilton Costa foi vítima de um acidente com uma roçadeira no interior, que resultou em uma fratura na perna. Ele estava em tratamento na arena e foi um dos pacientes transferidos para o HMS.
“Eu quebrei os ossos da tíbia e fíbula em duas partes no acidente. Após a cirurgia para corrigir a fratura, enfrentei uma infecção no osso, o que levou à minha internação para tratamento e remoção dos pinos. Sou grato aos profissionais que são competentes e me ajudaram bastante desde o ginásio onde fui acolhido. Agora, vou dar continuidade ao meu tratamento no hospital e acredito que ele só vai melhorar”.
A presidente do Comitê Gestor, Layanna Barbosa, expressou sua gratidão ao estado por ceder a arena para ser polo de atendimentos.
“O ginásio foi vital durante este período desafiador. Em nome de toda a equipe de saúde, expresso profunda gratidão ao estado por esse suporte fundamental, que assegurou que nenhum paciente ficasse desassistido. Esse apoio temporário não apenas foi vital para a continuidade dos cuidados médicos, mas também exemplifica a colaboração eficaz entre as instituições de saúde e o governo estadual”.
Ascom PMS