Queimada atinge área de savana amazônica na estrada de Ponta de Pedras, em Santarém

Equipes do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para combater o incêndio na área distante cerca de 4 km da comunidade Ponta de Pedras.
Incêndio em área de savana às margens da estrada que leva à comunidade Ponta de Pedras, em Santarém — Foto: Reprodução / Redes sociais

Um incêndio em área de savana amazônica às margens da estrada que leva à praia de Ponta de Pedras, em Santarém, oeste do Pará, fez os moradores das redondezas acionarem o 4º Grupamento de Bombeiros Militar no fim da tarde desta sexta-feira (3).

De acordo com o agente ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Arlen Lemos, um incêndio não controlado naquela área que está dentro da APA Alter do Chão, pode se alastrar rapidamente, porque os ventos favorecem a propagação das chamas.

“Essa queimada é perigosa. Quando ela começa e o vento tá forte, ela pode ir parar para os lados de Alter do Chão, porque é savana, uma vegetação sensível. Se não controlar, vai pegar fogo até naquela área da Capadócia, porque o fogo se alastra muito rápido”, disse Arlen Lemos.

Uma equipe da Semma foi acionada para ir até o local ajudar no combate ao incêndio. Outros órgãos ambientais devem ser mobilizados.

Vegetação de savana amazônica é rapidamente consumida pelo fogo — Foto: Reprodução / Redes sociais
Vegetação de savana amazônica é rapidamente consumida pelo fogo — Foto: Reprodução / Redes sociais

À produção de jornalismo da Tv Tapajós, o comandante do 4º GBM, Celso Piquet, informou que equipes da corporação foram enviadas para combater o incêndio na área distante cerca de 4 km da comunidade Ponta de Pedras.

Incêndio em 2019

Em setembro de 2019, um incêndio consumiu uma área equivalente ao tamanho de 1.647 campos de futebol, na APA Alter do Chão, segundo imagens de satélite captadas pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Os dados foram levantados pelo Laboratório de Georreferenciamento (LabGeo) do Centro de Informações Ambientais de Santarém.

Parte da equipe que trabalhou três dias para controlar os focos de queimadas na APA Alter do Chão — Foto: Semma/Divulgação
Parte da equipe que trabalhou três dias para controlar os focos de queimadas na APA Alter do Chão — Foto: Semma/Divulgação

Na época, um trabalho intenso foi realizado para combater o incêndio e mobilizou 57 bombeiros militares, 150 militares do Exército, brigadistas voluntários, agentes do Ibama, ICMBio, Polícia Militar, Polícia Civil e servidores da Prefeitura de Santarém

Fonte: g1 Santarém