Fatores como qualidade de vida, saúde e bem-estar foram primordiais para a implementação de ações em projetos estruturantes.
Há aproximadamente duas horas de lancha da cidade de Juruti está a comunidade Prudente, no período seco, onde 47 famílias residem e da terra tiram o seu sustento há mais de 30 anos, lugar em que a mineradora Alcoa vem desenvolvendo projetos voltados para melhoria da qualidade de vida, saúde, bem-estar e geração de renda dos seus moradores, junto a Associação das Comunidades Prudente e Monte Sinai (Acoprums).
Entre os projetos estruturantes que estão em execução, podemos citar a criação de galinha caipira, horta orgânica, construção de microssistemas de abastecimento de água, assim como o projeto para a construção de uma Unidade Satélite de Saúde.
“A gente teve esse diálogo sobre educação, água, saúde, debateu os assuntos em assembleia e levou para Alcoa… É muito gratificante pegar projetos e dizer que aqui em Prudente tem uma direção que sabe administrar”, falou o vice-presidente da Acoprums, Ilbério Pereira de Sousa, 58 anos.
O microssistema de abastecimento de água potável já é uma realidade, e atende todas as 47 famílias da comunidade. “O primeiro microssistema aqui não tinha essa distribuição, era duas torneiras no pé da caixa. Essa é a primeira vez que nós temos água potável na comunidade. Antes eu trabalhava de agente de saúde, então quando a gente utilizava a água do rio tinha casos de diarreia, desidratação, então isso era muito mais frequentes, agora mudou. A água e a nossa vida”, enfatizou Valdiva Maciel, presidente da Acoprums.
Geração de renda
Com a implementação do projeto de criação de galinha caipira, apoiado pelo Instituto Alcoa, aprimorou a geração de renda de famílias da comunidade, cada criador recebeu em média 200 aves, as quais são criadas em semiconfinamento, método de produção mais eficiente que promove galinhas de qualidade e boa genética.
Respeito ao meio ambiente
Em parceria com a Prefeitura de Juruti, os moradores da Comunidade Prudente estão participando ativamente dos processos do projeto de preservação dos quelônios da Amazônia, que realiza o mapeamento dos ninhos, seguido da transferência para uma área segura próxima à comunidade, onde é realizado o monitoramento das eclosões e levados aos berçários, e por fim, após três meses, devolvidos à natureza.
COP 30
O advogado da Acoprums, Gecivaldo Queiroz, falou que o fortalecimento institucional da associação foi fundamental para o avanço das conquistas coletivas e com a revisão estatutária foi possível trabalhar com a captação dos recursos, como o da concessão florestal que garante trafegabilidade na estrada, fundamental para o escoamento da produção da comunidade, o que oportunizará a ampliação da Escola Francisco Guerreiro, que possui turmas, somente, até o 5º ano.
Ele citou ainda que a Acoprums está cotada para participar da COP 30 como assentamento modelo, mostrando que é possível conciliar grandes empreendimentos ao desenvolvimento sustentável, assegurando assim o respeito aos direitos humanos e a responsabilidade social e ambiental.
Comunicação Alcoa