A operação deve ocorrer a partir de 1º de julho.
Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) reuniram-se com agentes da prefeitura de Barcarena nesta sexta-feira, 12, e anunciaram a retirada do navio Haidar, que afundou no porto da CDP, em outubro de 2015.
A operação deve ocorrer a partir de 1º de julho. Está pendente a emissão de uma licença ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) para viabilizar o serviço.
O Dnit contratou uma empresa brasileira para executar a operação. O navio Haidar, de bandeira libanesa, naufragou no porto de Vila do Conde, no dia 6 de outubro de 2015, com cinco mil bois vivos.
Houve vazamento de óleo no rio Pará. Parte dos animais foi parar nas praias do município. O acidente causou impactos ambientais e sociais nas comunidade de Barcarena.
Pescadores e pessoas que viviam do turismo nas praias de Barcarena e de Abaetuba relatam dificuldades financeiras desde o acidente. Além de milhares de corpos de bois que tomaram conta das praias, houve contaminação das águas do rio Pará com o derramamento de óleo, o que prejudicou o turismo. Passados mais de dois anos do acidente, pescadores afirmam que peixes e camarões sumiram do rio Pará –prejudicando a única fonte de renda dos moradores.
“Muitas famílias estão passando necessidade, sem ter como se alimentar e nem beber, pois, além da fonte de renda ser o pescado do rio, elas também se alimentavam dos peixes. Nem a água podemos usar porque está contaminada ainda. As comunidade estão esperando por este momento há dois anos e, ao que nos parece, agora a situação vai melhorar com o pagamento da indenização”, afirmou a presidente do Centro Comunitário de Vila dos Cabanos, Kesia Caetana da Costa.
Fonte: Roma News