Evento ocorreu na noite desta terça-feira (6), em Belém
Em Belém do Pará, na noite desta terça-feira (6), a cantora Priscila Castro participou do evento Prêmio Amazônia de Música, onde ganhou na categoria Melhor Álbum na categoria Raízes Latino Amazônicas. O evento aconteceu no Theatro da Paz e contou com a presença de várias artistas consagrados do Estado.
Priscila é de Santarém do Pará e concorreu com o álbum “A Voz do Rio”. A disputa pelo prêmio foi com cantora Lia Sophia e com o cantor e instrumentista Bruno Benitez, ambos de Belém.
“Eu estou muito feliz com o prêmio, pois sempre acreditei que a música pode ser pra gente instrumento de valorização da nossa identidade, além deste album ter sido produzido por várias mãos , santarenas, é um premio coletivo, tinha muita gente sonhando ele comigo ), destacou e se emocionou a cantora.
“A Voz do Rio” foi lançando em abril de 2021 e marca o primeiro álbum da artista – com 7 canções autorais. O trabalho
reúne compositores(as) da cultura paraense, com conteúdo de engajamento social, sobre a força ancestral do feminino, poesia e ritmos amazônicos.
“As barragens se apossando/ das águas de correntezas/ com a força da incoerência/ destruindo a natureza/ a paisagem transformada/ pela grande inundação/ o Rio Tapajós que chora/ e clama por compaixão’’, trecho de abertura da música tema do EP.
Sobre o álbum
De acordo com a artista premiada, o desejo pessoal era que o primeiro disco fosse a “cara da Amazônia”. Eu não queria apenas falar das belezas naturais, mas do nosso povo e de nossos problemas, do que o povo sente, se emociona . E como nós estamos neste contexto político, socioambiental, tão problemático, nós decidimos que “A Voz do Rio” iria nomear o disco, por estas questões, para que pudesse consolidar minha postura como artista e ativista” enfatiza.
Entenda sobre o Prêmio
Esta é as primeira edição do Prêmio Amazônia de Música – Edição Pará, que surge com a missão de reconhecer artistas da região, incentivar o lançamento de novos produtos musicais nas plataformas digitais e descentralizar os eixos mercadológicos, movimentando as estruturas criativas do Norte.