Objetivo foi acolher os profissionais da unidade com uma programação de bem-estar
Nesta semana, os colaboradores do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) participaram de um momento diferente na rotina de trabalho, por meio de ações de acolhimento e relaxamento, promovidas pelo setor psicossocial do Centro de Terapia Renal Substitutiva (CTRS).
A programação, realizada na última quarta-feira (28), teve como objetivo trabalhar o bem-estar e a saúde mental dos colaboradores, que desenvolvem funções sensíveis no cuidado dos pacientes, e por vezes podem somatizar experiências difíceis vividas no dia a dia, como a perda de um paciente e os efeitos da pandemia da Covid-19.
Islaine Pimentel, psicóloga do CTRS que esteve à frente da programação junto à equipe psicossocial, destaca a importância das ações. “O objetivo é cuidar do profissional que cuida de outras pessoas. Trazer um momento de escape de toda a correria e rotina, onde ele pode ser ouvido e ouvir o outro”, explica.
As atividades foram iniciadas com uma roda de conversa com a psicóloga organizacional da unidade, que pertence ao Governo do Estado e é gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde.
“Realizamos uma roda de conversa sobre luto em seus vários tipos, pensando na saúde mental do colaborador. Para prestar um serviço de excelência aos nossos usuários, precisamos estar bem com nosso emocional”, assevera a psicóloga organizacional Neidiane Costa.
A programação do Regional do Baixo Amazonas contou também com a parceria da Universidade do Estado do Pará (UEPA), através do curso de Fisioterapia, que ofereceu o serviço de liberação miofascial para prevenir lesões e proporcionar alívio a dores musculares.
O Centro Universitário Luterano de Santarém (CEULS/ULBRA) contribuiu por meio de seus professores e acadêmicos do curso de Educação Física, que proporcionaram atividades de relaxamento e alongamento, incentivando a prática de ginástica laboral, que pode ser realizada no ambiente de trabalho, em meio aos intervalos de suas atividades.
Segundo Neidiane, a proposta teve boa aceitação entre os participantes. “Eles contribuíram compartilhando suas vivências. Alguns se emocionaram ao relatar questões pessoais, então observamos o quanto é importante escutar essas pessoas e, de alguma forma, minimizar este sofrimento”, ressalta a psicóloga.
Camila Barral, diretora assistencial da unidade, destaca que essa quebra de rotina impacta positivamente a vida dos colaboradores.
“Sabemos que estamos em um ambiente hospitalar, com desafios diários. Oferecer esse momento de conversa, de intimidade, faz a diferença na vida de cada um. Isso está alinhado aos nossos valores institucionais, de acolher não somente o paciente, mas também o colaborador, para que ele possa prestar um atendimento humanizado”, explica a diretora.
Texto: Julyana Paiva
Comunicação HRBA