Alunos desenvolvem diversas atividades em campo, com o manuseio de animais, principalmente em relação a exames clínicos e necropsia
O UNAMA – Centro Universitário da Amazônia, em Santarém, em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e o 9º Centro Regional de Saúde (SESPA), vacinou alunos da Liga Acadêmica de Defesa Sanitária Animal (LADSA), do curso de Medicina Veterinária da Instituição, contra a raiva. As doses foram disponibilizadas no dia 09 de setembro e a ação envolveu universitários e docentes da área de saúde animal.
De acordo com o reitor da UNAMA, Elzo Vieira, essa ação fez parte da primeira atividade da Liga Acadêmica, com objetivo de proporcionar aos estudantes segurança e prevenção. “Essa vacinação que a Adepará e SESPA estão disponibilizando aos nossos acadêmicos é de fundamental importância. Principalmente, quando se fala em segurança e prevenção de doenças como a raiva. Desde a criação da Liga, nossos alunos têm se empenhado para realizarem ações que garantem o bem-estar e saúde dos animais”, ressalta o reitor.
Para Samuel Hudson, presidente da LADSA, a imunização dos alunos é de fundamental importância, haja vista que estão incluídos na lista de pessoas em risco durante as aulas práticas e estágios. “Estamos lidando com animais o tempo todo e nem sempre podemos constatar de imediato os riscos. Por isso, precisamos resguardar a nossa saúde”, explicou o estudante.
A vacinação contra a raiva foi uma ação voluntária e gratuita ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que segue os protocolos de pré-disposição para a raiva, doença transmitida pela inoculação do vírus presente na saliva e fluidos do animal que tem vírus, ocorrendo principalmente por meio da mordida. A médica veterinária da Adepará, Andreza Scafi, frisou que a vacina é restrita a esses profissionais por estarem muito mais vulneráveis a contrair o vírus. “O objetivo é reforçar o cuidado e a prevenção à doença, em virtude da atividade profissional, uma vez que os médicos veterinários desenvolvem diversas atividades em campo, com o manuseio de animais”, destacou a veterinária.
Lana Mota/assessoria