Polícia Civil apura suposto sexo grupal dentro de escola

O caso teria ocorrido dentro de uma sala do colégio durante um intervalo de aulas.
Sexo grupal entre alunos teria ocorrido dentro do Colégio Pedro II Unidade Realengo. | Divulgação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação para apurar a denúncia de prática de sexo em grupo envolvendo alunos menores de idade do Colégio Pedro 2º, localizado no campus Realengo, zona oeste da cidade. O caso teria ocorrido dentro de uma sala da instituição de ensino, que é federal, na última terça-feira (13), em um intervalo de aulas.

A apuração da polícia teve início após áudios circularem em redes sociais e o Conselho Tutelar ter sido acionado pela unidade de ensino. Um inspetor teria flagrado o grupo de alunos em uma sala. A informação não foi confirmada pela polícia, já que o caso corre sob sigilo por se tratar de menores de idade.

De acordo com o artigo 217-A do Código Penal, sexo com menor de 14 anos, independentemente de eventual consentimento, caracteriza estupro de vulnerável. Segundo áudios de estudantes, pelo menos 15 alunos estariam na sala e teriam idade entre 12 e 17 anos.

A unidade de ensino disse que não iria comentar a denúncia. Em comunicado interno, a instituição afirmou que “suspendeu oito alunos que estariam envolvidos”.

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Ainda segundo relatos dos estudantes que teriam presenciado o ato, ele foi marcado com antecedência em grupos de aplicativos de mensagens. “O que aconteceu é que 15 alunos do 5º, 6º e 7º ano foram para o bloco C, numa sala específica para fazer sexo (…). Foram oito pessoas, pares, que fizeram a coisa lá enquanto outros sete meninos ficaram olhando”, diz áudio de aluno compartilhado nas redes sociais.

Em comunicado interno, a direção classificou como “atitudes inadequadas e desrespeitosas” os comportamentos dos estudantes que teriam realizado o ato. A própria instituição de ensino foi a responsável por acionar o Conselho Tutelar.

“Foi solicitado ao Soep (Setor de Orientação Educacional e Pedagógica) que procedesse com o ofício de notificação ao Conselho Tutelar e a realização do atendimento a todas as famílias envolvidas, ações já em desenvolvimento. Considerando a não existência de materialidade, até o início da apuração da denúncia, a direção não emitiu nenhuma forma de comunicado ou realizou qualquer tipo de exposição sobre o caso, principalmente em função do envolvimento de menores, mantendo a lisura na apuração e o devido sigilo”, diz trecho da nota da instituição.

A Polícia Civil do Rio disse que as investigações estão em andamento na 33ª DP (Realengo). “Agentes realizam diligências para esclarecer todos os fatos”, afirma.

Informações da FOLHAPRESS