UPA 24 Horas proporciona atendimento psicossocial aos familiares de internados com suspeita de COVID-19

Através de ligações e mensagens por aplicativos de conversas, a equipe fornece apoio psicológico e também orienta as famílias sobre as medidas de prevenção.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas é referência no atendimento porta aberta para casos suspeitos do novo Coronavírus. Desde que a Unidade passou a realizar internações dos casos, a equipe do setor psicossocial tem desenvolvido formas de atender aos familiares seguindo a Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde (MS). Em respeito ao protocolo de atendimento de casos suspeitos do vírus, a coordenação viabilizou os atendimentos por meio de ligação telefônica aos familiares. O objetivo é manter a família do hospitalizado informada e tentar tranquilizar a essas pessoas.

A UPA 24 horas recebe por dia uma média de 200 atendimentos. Desses, a maioria são pacientes que apresentam suspeitas de COVID-19. No último boletim 56 pessoas estavam internadas com a suspeita da doença. 

A coordenadora do setor psicossocial e também psicóloga da Unidade, Ligia Ferreira, aponta que neste momento é essencial o trabalho que está sendo feito com as famílias. “As ligações tem o intuito de levar o acolhimento, amparo e o consolo a essas famílias. Dessa maneira, eles se sentem mais seguros e confiantes.” explicou ela. 

Pandemia e Humanização

O setor psicossocial atua com objetivo de cumprir as medidas do MS a partir das diretrizes do PHN. Desde que implementado na UPA, tem buscado humanizar os atendimentos aos pacientes e familiares. No momento da crise trazida com o COVID-19, as medidas sofreram alguns ajustes. No entanto, as ações têm sido mantidas. 

Denner Costa acompanhou o pai internado com suspeita de COVID-19. Durante esse período, ele recebia ligações diariamente do setor de psicossocial da Unidade. O paciente foi transferido para outro Hospital. Ele informa como o contato ajudou. “Era um momento que a gente estava muito aflito e as ligações vieram para tranquilizar,” contou ele.

Segundo a psicóloga, o distanciamento social não pode representar um distanciamento emocional. As tecnologias devem ser aproveitadas para que as relações sejam mantidas. “O uso dessas ferramentas proporciona intervenções do psicossocial assertivas, aproximando familiares de pacientes”, concluiu ela. 


Assessoria de Comunicação HMS e UPA