Varíola dos macacos: Sespa confirma primeiro caso em Santarém

Ainda segundo a Sespa, um segundo caso foi confirmado em Ananindeua, região metropolitana de Belém.
Reprodução/Internet

A Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou nesta quarta-feira (17) o primeiro caso de varíola dos macacos em Santarém, oeste do Pará. O diagnosticado está em isolamento domiciliar, assim como sua rede de contatos.

Conforme informações divulgadas pela Sespa, um segundo caso foi confirmado em Ananindeua, região metropolitana de Belém.

Segundo a secretaria, o Pará tem quatro casos confirmados de Monkeypox, sendo 2 na capital do estado, 1 em Ananindeua e 1 também em Santarém.

O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais. A Sespa ressalta que os casos confirmados são importados de outros estados e que não há transmissão local.

A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.

Casos no Pará

No estado, ao todo foram 12 casos da doença descartados.

  • Parauapebas – 6 casos
  • Santarém – 2 casos
  • Paragominas – 1 caso
  • Salinópolis – 1 caso
  • São Miguel do Guamá 1 caso e Belém 1.

Casos suspeitos

Cerca de 11 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Parauapebas com 1 caso, Santarém 4, Ananindeua 2, Belém 3 e São Miguel do Guamá 1.

O que é a varíola dos macacos?

Varíola dos macacos representa ao menos três riscos de promover estigmas e ameaças, apontam pesquisadores — Foto: GETTY IMAGES
Varíola dos macacos representa ao menos três riscos de promover estigmas e ameaças, apontam pesquisadores — Foto: GETTY IMAGES

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

As informações são do g1 Santarém