O equipamento de baixo-custo usa uma tecnologia inovadora com base em estudos e modelos de várias universidades, como a USP, por exemplo.
Alunos e professores da Faculdade Serra Dourada Campus Altamira criaram um protótipo para a produção de um ventilador mecânico (respiradores) que pode ser utilizado no tratamento de pacientes graves infectados com o novo coronavírus (covid-19).
O equipamento de baixo-custo usa uma tecnologia inovadora com base em estudos e modelos da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Breath4Life, Indústria Schumacher, Universidad de Oviedo e Reesistencia Team. Por enquanto, o projeto está na fase de construção do protótipo e, em breve, deve passar por testes para obter aprovações junto aos órgãos competentes. Após aprovação, o equipamento será doado e disponibilizado aos hospitais da região do Xingu.
O respirador foi desenvolvido pela equipe do coordenador dos cursos de Engenharia da Faculdade Serra Dourada, Ari Tomaz. Além de ser produzido em até 2 horas, o equipamento tem custo vantajoso: enquanto os ventiladores convencionais custam, em média, R$ 15 mil, o valor do aparelho que será produzido em Altamira é de cerca de R$ 1,5 mil.
“O nosso objetivo é utilizar a estrutura e os conhecimentos que temos disponíveis na faculdade e utilizá-los em prol da comunidade. É um projeto bastante inovador para a região do Xingu e que fará uma grande diferença no enfrentamento ao novo coronavírus. Cada unidade custará, em média, R$ 1,5 mil, e, para que possamos produzir em uma escala maior, buscamos o apoio de empresas e entidades parceiras que possam colaborar com a doação de insumos e recursos”, afirma.
Texto de Matheus Freire
Fonte: VER-O-FATO