Presa por tráfico de drogas, a garota de programa e ex-capa da Playboy fazia sexo, filmava e vendia aos fãs.
Mesmo presa em casa e com a obrigação judicial de usar tornozeleira eletrônica, Flávia Tamayo, mais conhecida como “Pâmela Pantera” seguiu gravando vídeos de sexo durante a pandemia.
Famosa no mundo pornô, a garota de programa, presa por tráfico de drogas, aproveitou o período da pandemia provocada pela Covid-19 para diversificar seus negócios. No cardápio de novidades, está conteúdo erótico produzido virtualmente para clientes fidelizados.
Quem quisesse fazer uma videochamada com a ex-capa das revistas Playboy e Sexy precisa fazer uma transferência via PIX. Mesmo com a tornozeleira, Pâmela Pantera não deixou de fazer programas e filmar cenas de sexo para alimentar seu canal hospedado em uma plataforma digital especializada em vídeos do gênero.
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Popular na internet, a atriz pornô acumula mais de 123 milhões de acessos distribuídos por 230 vídeos. O canal conta com pouco mais de 90 mil inscritos, e novos conteúdos são postados com frequência.
90 DIAS
O portal Metrópoles apurou que a garota de programa usou a tornozeleira entre 18 de setembro e 17 de dezembro do ano passado. Durante o período de quase 90 dias, Pantera manteve cheia sua agenda de programas e produções eróticas. Em um dos vídeos, é possível ver a performance da atriz em que o dispositivo de monitoramento não atrapalha, em nada, as cenas quentes protagonizadas por ela.
Em outro produto feito para os fãs, a garota de programa oferece uma espécie de assinatura digital, que precisa ser paga mensalmente, em forma de boleto ou transferência bancária. Quem investe R$ 49 mensais ganha o direito de participar de um grupo no Telegram no qual é postado, diariamente, conteúdo sexual exclusivo.
TRÁFICO DE DROGAS
Conhecida nacionalmente após ter sido presa durante operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Pantera foi condenada a oito anos de prisão pelo crime de tráfico de drogas e associação. A estrela da indústria de filmes eróticos foi alvo da ação que desmantelou um esquema de tráfico de drogas conduzido por uma organização criminosa formada por prostitutas.
Flávia Tamayo acabou presa pela Polícia Civil do Espírito Santo, que deu continuidade à Operação Rede, realizada em junho pela PCDF, quando mais de 200 policiais cumpriram 37 mandados de busca e apreensão e prisão.
De acordo com a Polícia Civil, logo após ser dada voz de prisão, a mulher quis chamar a atenção de clientes do hotel, fazendo um escândalo. A corporação detalha que, aos berros, Flávia tentou tirar a própria roupa, sendo impedida pelos agentes que atuavam na apreensão.
Com a jovem, foi apreendida pequena quantidade de droga para consumo próprio, um valor não divulgado de dinheiro em espécie e um celular.
Com informações do portal Metrópoles