A caminhada sairá neste domingo, 25 de julho, às 16h de frente da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (Arqmo).
Por: Martha Costa
Lutar contra o racismo e o preconceito, buscar a garantia da valorização da identidade cultural e igualdade entre gênero, este é o objetivo da 1° Caminhada alusiva ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, celebrado neste domingo, 25 de julho, em Oriximiná, pela Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (Arqmo) e do grupo organizado de mulheres negras e descendentes de quilombolas de Oriximiná Dandaras.
Segundo a Fundação Palmares, desde 1992, um grupo de mulheres iniciou a mobilização pela criação da
Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas, que juntamente à Organização das Nações Unidas (ONU) conseguiram que a data, 25 de julho, fosse reconhecida como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.
No Brasil o reconhecimento ocorreu em junho de 2014, por meio da Lei nº12.987, que institui o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.
Em Oriximiná a Caminhada alusiva a luta das mulheres negras saída às 16h de frente da Arqmo, na Rua 24 de Dezembro, bairro Santa Terezinha, percorrerá algumas das principais vias da cidade, respeitando as normas de etiqueta respiratória e distanciamento social, até a Praça do Centenário.
“A gente pretende sensibilizar a sociedade e representantes do poder público para a necessidade da assegurar e garantir o direito a igualdade de gênero, valorização humana e da identidade, além de lutar contra o racismo e preconceito. Durante a caminhada todas as mulheres negras das comunidades quilombolas, estarão vestidas a caráter e usando seus turbantes”, enfatizou Claudinete Colé, diretora administrativo da Arqmo.