Adriano da Nóbrega chegou a ser chamado de herói pelo presidente e homenageado por Flavio Bolsonaro.
A morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em 2018, parece que ganhou um novo desdobramento esta semana, após uma publicação feita pela revista Veja. As informações são do Terra.
Bolsonaro diz que miliciano morto era um herói quando foi homenageado por Flávio
A viúva do ex-PM e miliciano Adriano da Nóbrega, Julia Mello Lotufo, teria revelado o nome do mandante do assassinato de Marielle e Anderson, de acordo com a publicação.
Julia – que está em prisão domiciliar e tenta flexibilizar sua pena através da delação – teria apontado o nome durante uma proposta de delação premiada ainda em análise pelo Ministério Público do Rio.
De acordo com a publicação, a viúva do ex-PM tem conversado com os promotores a respeito do acordo. Além do mandante da morte de Marielle, Julia teria revelado outras informações, como homicídios que o marido teria envolvimento e acusações de recebimento de propina por agentes públicos que, em troca, acobertaram crimes que tinham relação com Adriano.
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No entanto, algumas inconsistências teriam sido encontradas no relato de Julia, além de não apresentar provas suficientes para embasar suas acusações, fazendo com que promotores não tomassem uma decisão a respeito da proposta.
O miliciano, que foi chamado de herói pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na época em que foi homenageado pelo senador Flavio Bolsonaro (sem partido), morreu supostamente em uma troca de tiros com a polícia na Bahia, em 2020.
A família de Adriano contesta a versão, dizendo que ele foi torturado e executado pelas autoridades. A morte dele também é investigada.
Fonte: DOL, com informações do Portal Terra