A informação foi confirmada pelo presidente do PSD durante uma entrevista à Rádio Bandeirantes
As eleições presidenciais de 2022 prometem grandes emoções, e o atual presidente Jair Bolsonaro terá concorrentes de peso. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, confirmou nesta quarta-feira (14) em entrevista à Rádio Bandeirantes que Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado, vai ser o candidato do partido à Presidência da República nas eleições de 2022. Para formalizar a candidatura, ele aguarda apenas a desfiliação do senador do DEM.
“Política tem sempre suas circunstâncias. O PSD tem crescido bastante, procurando crescer principalmente com bons quadros, pessoas que já estão na vida pública. Tivemos em fevereiro a oportunidade de eleger o futuro presidente do Senado. Era uma eleição importante. Naquele momento, conheci Pacheco. Não o conhecia antes, só de entrevistas. Nossa bancada começou a entender que ele seria uma boa opção ao Senado. Era bem preparado, tinha uma história como advogado, deputado federal, senador. E ele mostrou que sabe trabalhar com o eleitor, transmitir sua mensagem”, disse Kassab.
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“Agora, como presidente do Senado, ele tem sido a voz da pacificação sem deixar de exercer sua autoridade. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro cometeu um deslize falando que, se o Congresso não aprovasse uma lei que ele queria que aprovasse, não teria eleição. É impensável um presidente falar isso. Ali Pacheco foi firme, se impôs mostrando que não tem compromisso com nada a não ser o futuro do Brasil. Essas circunstâncias foram nos levando a definir pelo seu nome. Ele será nosso candidato. No momento certo vai aceitar”, completou.
O líder do PSD ainda reafirmou que, caso Geraldo Alckmin decida disputar o governo de São Paulo terá o apoio do partido. O ex-governador já recebeu convite para se filiar à sigla, caso opte por deixar o PSDB.
Ainda durante a entrevista, Kassab desejou plena recuperação a Bolsonaro, internado hoje para tratar soluços, mas criticou as declarações do presidente envolvendo ameaças às eleições e também a má-gestão do governo na pandemia da Covid-19.
“A fala foi catastrófica. Felizmente o Brasil inteiro se voltou contra aquela afirmação e deixou ele acuado. É impensável vindo de um presidente eleito democraticamente que tem compromisso de cumprir a constituição.”
“Em relação à pandemia, eficiência o governo não teve. O mais difícil fez, deu dinheiro para todo mundo, isso temos que reconhecer. Mas fica claro, observando a CPI da Covid, que, se quisemos ser generosos, a condução da pandemia, na melhor das hipóteses, era uma bagunça. Agora, infelizmente, pelos dados, não era só uma bagunça. Se ficar claro que além da má-gestão houve corrupção, será revoltante.”
DOL, com informações Band News