Operação Mapinguari, da Polícia Federal, aprofunda investigação sobre vazamento de informações de operação da propria PF cometido, em tese, por servidor da instituição

Diligências estão em cumprimento em Belém/PA, Marabá/PA, Parauapebas/PA e Goianésia/GO.
Foto: Ascom PF

A Polícia Federal deflagra hoje (14) a Operação Mapinguari. A ação visa aprofundar investigação sobre vazamento de informações de operação da Polícia Federal cometido, em tese, por servidor público da própria instituição.

A investigação remonta ao ano de 2018 e trata especificamente da violação de sigilo funcional ocorrida durante o desencadeamento da nominada Operação Migrador, trabalho investigativo conduzido à época pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá/PA, visando apurar atuação de organização criminosa dedicada à exploração ilegal de minério de manganês.

O vazamento trouxe prejuízo para investigação, uma vez que parte dos investigados tiveram conhecimento antecipado da ação policial, acarretando a não localização de alguns alvos no dia da deflagração da operação.

A operação de hoje alcança, além do próprio servidor público, 06 (seis) empresários ligados à exploração ilegal de manganês do sudeste do Pará, os quais tiveram acesso indevido às informações da Operação Migrador.

A operação conta com a participação de 35 (trinta e cinco) policiais federais.

A ação tem por objetivo dar cumprimento a 08 (oito) mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Marabá/PA. Houve ainda decretação do afastamento das funções do agente público investigado.

As diligências estão em cumprimento em Belém/PA, Marabá/PA, Parauapebas/PA e Goianésia/GO.

Os crimes investigados são de violação de sigilo funcional, corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, com penas previstas superiores a 20 (vinte) anos de reclusão.

O nome da operação faz alusão a figura lendária protetora da floresta amazônica.

Com informações da PF