O suspeito foi contratado para atuar na UPA durante o período de pandemia da Covid-19
O crime de exercício ilegal da Medicina, Odontologia ou Farmácia está previsto no artigo 282 do Código Penal brasileiro, que descreve a conduta criminosa como sendo o ato de exercer as mencionadas profissões sem autorização do órgão competente ou fora dos limites impostos pela legislação.
Um caso de exercício ilegal da Medicina está sendo investigado pelas autoridades do Rio de Janeiro. Um falso médico identificado como Aleksandro Gueivara foi desmascarado após escrever receita médica com erros de português e não saber usar o sistema eletrônico de prescrição de medicamentos. O caso começou a ser investigado pela direção da UPA no último domingo (23).
Aleksandro foi contratado para trabalhar na Unidade de Pronto Atendimento, do Engenho Novo, na zona norte da cidade. O número de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) que ela apresentou não consta no órgão.
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Aleksandro foi descoberto depois de erros de português em que o falso médico escreveu “potacio” em vez de “potássio”. Ele também teve muita dificuldade para usar o sistema eletrônico de receitas médicas, usado para pacientes já internados na unidade ou que precisavam de medicamento intravenoso e isso chamou a atenção dos médicos da unidade.
Aleksandro foi contratado pela Organização Social Viva Rio para como plantonista. Funcionários afirmaram as autoridades que o caso aconteceu porque a Viva Rio está recrutando médicos às pressas devido a pandemia do novo coronavírus.
DOL, com informações da Istoé