Pará está entre os estados que aprovaram a compra direta
Um grupo de governadores anunciou nesta sexta-feira, 19, que tentará realizar compra de vacinas contra a covid-19 diretamente com os laboratórios. A decisão foi anunciada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que disse contar com o apoio de outros 16 governadores. Um ofício foi enviado ao Instituto Butantan para conhecer o cronograma e a capacidade de produção.
“Nossa responsabilidade é garantir mais vacinas para imunizar a população mais cedo. Nossa meta é alcançar 25% da população imunizada em abril. É isso que vai reduzir hospitalização e óbito. É isso que vai salvar vidas”, disse Dias em vídeo divulgado pela sua assessoria de imprensa. Até esta sexta-feira, o Brasil havia vacinado 5,7 milhões de pessoas, o que representa 2,7% da população total.
Segundo Dias, a decisão de buscar alternativas para o fornecimento de vacinas foi comunicada ao Ministério da Saúde, que teria aberto a possibilidade de reembolsar os Estados pela aquisição. Aprovaram a compra direta das vacinas os Estados do Piauí, Espírito Santo, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraíba, Paraná, Ceará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Acre e Bahia.
O governo federal vive pressão dos Estados para entrega de mais doses. Atrasos no cronograma têm feito capitais avaliarem a interrupção da aplicação da vacina. Nesta sexta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse a prefeitos que não será mais preciso reter metade dos lotes disponíveis até a aplicação da segunda dose do imunizante, dando a garantia de que haverá doses no prazo para a outra injeção. A nova orientação passaria a valer a partir do dia 23 deste mês, quando o governo federal espera receber mais 4,7 milhões de vacinas.
Fonte: O Liberal