Em um ano que o mundo parou por conta da pandemia da COVID-19, os anjos da saúde atuaram bravamente no enfretamento do vírus.
Gratidão foi a palavra usada para homenagear os profissionais da saúde, que se dedicaram e dedicam todos os dias a cuidar de vidas. Diante da tragédia mundial provocada pelo Coronavírus, em todos os hospitais do planeta, nunca foram tão necessários e amados. A simples homenagem aconteceu ontem, 30 de dezembro, através de fotos com a imagem das asas de anjos e ao lado de um totem com a palavra gratidão.
O principal objetivo foi passar a mensagem aos médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem e colaboradores de todos os setores que atuam no Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de que eles carregaram e carregam consigo uma aura de anjos da guarda de seus pacientes.
Durante todo o ano de 2020 as cenas dessas pessoas dedicadas, na maior parte foram anônimas por trás de suas máscaras, capotes e todos os demais EPIs. Seus conhecimentos devem ser respeitados e suas intervenções, objeto de confiança e crédito. “Em suas mãos, muitos santarenos e conterrâneos de municípios vizinhos entregaram o que pode ser considerado o bem mais caro – a própria vida”, enfatizou a diretora geral do HMS e UPA, Christiani Schwartz.
“Os profissionais da saúde sempre foram verdadeiros anjos da guarda. Não mediram esforços para salvar vidas. Nossa gratidão em nome do povo de Santarém. Nossos avanços e nossas conquistas na saúde tiverem eles também como foco principal. Fizemos grandes investimentos no HMS, na UPA e nas UBS’s para que eles pudessem exercer suas funções com maior conforto e segurança. Em 2021, vamos novamente caminhar de mãos dadas em prol da população de Santarém”, disse o prefeito Nélio Aguiar.
Uma tropa de combate
A UPA 24 horas foi no período de pico do vírus e continua sendo referência de atendimentos para pessoas com sintomas ou confirmados da COVID-19. Este ano a vida desses profissionais foi inserida em um contexto de incertezas, onde era imprescindível buscar respostas que pudessem dar clareza e sabedoria para as pessoas, bem como conforto, em momentos em que as palavras não cabiam mais. Toda rotina e protocolos de atendimentos foram mudados quase que da noite para o dia. Porém combater o vírus e salvar vidas foi e é a principal motivação de todos que viveram dia após dias nessa pandemia cuidando dos pacientes.
A técnica de enfermagem da UPA 24 horas, Alessandra Pereira, 38 anos, conta que tentar aliviar a dor dos familiares que não podem se despedir das pessoas que perdem a batalha para o vírus tem sido um desafio muito grande. “Perceber os sentimentos dos médicos e médicas, da enfermagem ao ter que ver uma morte desamparada por não poder se despedir como desejavam dos entes queridos é muito impactante. Eu pensava na minha família, em meio ao medo, a gente estava lá”, afirmou.
Atualmente o HMS e a UPA 24 horas totalizam 596 profissionais trabalhando nas mais diferentes áreas. Desse, 92 são enfermeiros e 253 técnicos de enfermagem responsáveis diretamente pela assistência aos pacientes. Além dos colaboradores dos serviços terceirizados como a cozinha do hospital, lavanderia e manutenção.
Durante o pico da primeira onda da COVID-19 e até o momento, não foi registrado nenhum óbito de profissional do HMS e da UPA 24 horas por conta da doença.
Ascom HMS e UPA