Avião interceptado por caças da FAB com Bandeira da Venezuela cai com drogas em aldeia indígena em Jacareacanga, no Pará; vídeo

O fato ocorreu na tarde de domingo (13), na aldeia Teles Pires. As primeiras informações apontam que a aeronave, supostamente vinda da Colômbia, transportava um grande carregamento de drogas, possivelmente cocaína.
Bolivianos Hall Fadu e Bob Custom, pilotos da aeronave, foram presos | Foto: Reprodução

Um avião com bandeira da Venezuela carregado com drogas caiu por volta das 15 horas deste domingo (13), dentro da Terra Indígena Ariramba, localizada às margens do Rio Teles Pires, na divisa com estado do PÁ/MT, nas proximidades de Jacareacanga, no sudoeste do Pará.

De acordo com os agentes da Força Aérea, dois bolivianos estavam no bimotor e sobreviveram. Um helicóptero da FAB foi acionado pela Polícia Federal (PF) para fazer o resgate dos estrangeiros. Eles foram presos em seguida.

Segundo a FAB, a aeronave veio de outro país e não estava autorizada a entrar no espaço aéreo nacional. Mesmo com as ordens de mudança de rota, o piloto do bimotor continuou com o comportamento irregular e caiu com o avião em uma área remota na aldeia Ariramba, na divisa entre os estados, próximo à Jacareacanga, cidade no sudoeste do PA.

O caso foi imediatamente comunicado ao SERIPA 1 e à Polícia Federal (PF), que, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Mato Grosso (DRE/MT), assumiu a condução das investigações.
Informações ainda não confirmadas apontam que a aeronave teria sido interceptada por agentes da Força Aérea Brasileira (FAB). Fotos e vídeos que circulam nas redes sociais mostram o local da queda, com a aeronave em chamas e uma densa coluna de fumaça visível.

A queda ocorreu em uma roça da comunidade indígena. Apesar da gravidade do incidente, um homem que estaria a bordo foi encontrado próximo aos destroços com ferimentos. Até o momento, não há confirmação sobre sua identidade nem sobre seu possível envolvimento com o tráfico de drogas.

A queda da aeronave reacende o alerta sobre a presença do narcotráfico em terras indígenas e levanta uma série de questionamentos sobre a segurança do espaço aéreo da região.

Com informações de Folha do Progresso

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