Novas descobertas arqueológicas na Amazônia destacam preservação cultural e empreendedorismo científico

Em Alenquer, município localizado no oeste do Pará, parte dessa nova história da Amazônia vem sendo reescrita.

Recentes descobertas arqueológicas na Amazônia vêm revelando um patrimônio cultural de valor inestimável, ampliando o entendimento sobre a ocupação humana e a complexidade das civilizações que habitaram a região antes da colonização europeia. Essas descobertas desempenham um papel fundamental tanto para o avanço da pesquisa científica quanto para a proteção do patrimônio histórico da região, revelando a antiguidade e a sofisticação das sociedades amazônicas pretéritas, que por muito tempo foram subestimadas.

As novas descobertas, além de contribuírem para o avanço dos estudos científicos desenvolvidos na região, são essenciais para preservar a memória cultural e histórica em um momento em que a expansão econômica e as mudanças climáticas ameaçam o meio ambiente e seus habitantes.

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Ao investir em pesquisa científica, empresas respondem à crescente demanda por estudos arqueológicos no contexto de obras públicas e privadas, como a construção de rodovias, hidrelétricas, linhas de transmissão, portos, complexos industriais, loteamentos residenciais e outros empreendimentos de expansão urbana e rural. Essa iniciativa, abarcada pelo processo de licenciamento ambiental, evita que grandes obras destruam acervos arqueológicos sem o devido estudo e proteção, garantindo um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação cultural.

Esse avanço não seria possível sem a atuação de novos agentes de pesquisa, como a Nossa Arqueo, uma empresa de pesquisa arqueológica que surge com a missão de promover estudos científicos e preservar o patrimônio cultural e arqueológico da região.

Em Alenquer, município localizado no oeste do Pará, parte dessa nova história da Amazônia vem sendo reescrita. No lote 2 da Rodovia Vicinal do Cuamba, que interliga a cidade com Monte Alegre, uma pesquisa científica está sendo desenvolvida como parte do processo de licenciamento ambiental que antecede os trabalhos de pavimentação.

Contratada pela executora do trecho, a Construtora Norte do Tapajós Ltda., a Nossa Arqueo vem conduzindo um Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico (PAIPA), cujo objetivo é verificar a existência de sítios arqueológicos ao longo do trecho em obras. Fragmentos e novos sítios já encontrados no local indicam ocupação humana secular, anterior à presença européia, o que pode contribuir para reescrever a História da ocupação humana na região a partir dessas novas descobertas.

Empreendedorismo Científico e Valorização da Mão de Obra Local

A Nossa Arqueo se posiciona como uma das pioneiras na combinação de ciência e empreendedorismo na região do Baixo Amazonas. A empresa realiza uma ampla gama de atividades científicas, exigidas pela legislação ambiental como:
• Abertura de processos junto aos órgãos intervenientes (FCA/IPHAN)
• Avaliação de Potencial de Impacto ao Patrimônio Arqueológico (PAPIPA)
• Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico (PAIPA)
• Acompanhamento/Monitoramento Arqueológico (PAA)
• Programa Integrado de Educação Patrimonial (PIEP)
• Gestão do Patrimônio Arqueológico – escavações/resgates (PGPA)
• Levantamentos e registros do Patrimônio Cultural Imaterial (RAIPI)
• Laudos e Pareceres Técnicos arqueológicos/antropológicos
• Estudos antropológicos diversos (componente indígena e quilombola)
• Avaliações socioculturais diversas
• Projetos museológicos

Essa abordagem permite que a Nossa Arqueo, empresa especializada em gestão de bens culturais acautelados ou passíveis de acautelamento, atue tanto na preservação do patrimônio histórico e cultural quanto no suporte científico necessário para o desenvolvimento sustentável da região, sendo um exemplo de empreendedorismo inovador na Amazônia.

Um dos diferenciais da empresa é a utilização de mão de obra especializada local, com profissionais formados em instituições da própria Amazônia, como a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que oferece cursos de Arqueologia e Antropologia voltados para a realidade da região. Ao empregar arqueólogos, antropólogos e técnicos locais, a empresa fortalece o mercado de trabalho regional e promove a valorização do conhecimento regional.

Além das descobertas físicas, a Nossa Arqueo se dedica à preservação do patrimônio imaterial, trabalhando em parceria com comunidades tradicionais para identificar e documentar suas histórias e saberes. Esse esforço é essencial para garantir que a herança cultural das populações amazônicas seja reconhecida e respeitada pelas gerações futuras.

“Temos como compromisso a prestação de serviços de qualidade, sempre pautada na legislação e nas recomendações dos órgãos governamentais competentes. Nossa equipe especializada e transdisciplinar está preparada para atender às necessidades de identificação e registro de bens arqueológicos, avaliação de impacto, gestão de bens acautelados, educação para o patrimônio, divulgação científica e suporte em processos relacionados ao patrimônio sociocultural, desde a Licença Prévia (LP) até a Licença de Operação (LO)”, destaca Edvaldo Pereira, arqueólogo e fundador da Nossa Arqueo.

Novos Horizontes para o Futuro da Arqueologia Amazônica

Com empresas como a Nossa Arqueo ganhando espaço, a arqueologia na Amazônia entra em uma nova fase. As descobertas científicas, antes dependentes de iniciativas estrangeiras, agora podem ser realizadas por pesquisadores e empresas locais, que conhecem melhor a dinâmica cultural e ambiental da região. Esse movimento reforça o papel da ciência brasileira e promove a autonomia intelectual e cultural da Amazônia.

“A Nossa Arqueo, ao unir empreendedorismo, ciência e preservação, se posiciona como uma peça-chave na construção de um futuro em que o desenvolvimento econômico respeite e valorize o patrimônio arqueológico e cultural da região”, conclui o arqueólogo Edvaldo Pereira.

Fonte: Aldeia News

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