Pacientes compartilham histórias de superação após enfrentarem graves emergências.
“Foi um milagre eu estar vivo.” Assim descreve José Eriberto, paciente em tratamento no Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), ao relatar sua sobrevivência após um grave acidente elétrico na comunidade de São Francisco da Rota Grande, próxima à PR-163, em Belterra. Nesta sexta-feira (18), Dia do Médico, histórias como a dele ganham ainda mais significado, ressaltando o impacto da dedicação desses profissionais que salvam vidas diariamente.
O acidente ocorreu enquanto seu José tentava ajudar um amigo a esticar um fio que, inicialmente, estava sem energia. “Eu estava embaixo, esticando o fio que o eletricista puxava no poste. Não tinha energia no fio, mas, quando ele tocou na alta tensão, toda a descarga veio para mim”, relembra. A partir desse momento, ele conta que não se lembra de mais nada. “Me levaram para Belterra e, de lá, fui transferido para o Hospital Municipal de Santarém”, destacou.
A descarga elétrica atravessou seu corpo, causando queimaduras de primeiro e terceiro graus. ““Entrou pela mão e foi saindo pelas extremidades. Onde o raio passava, queimava”, explicou. Hoje, ainda em recuperação, José fala de sua profunda gratidão. “Os médicos fizeram o impossível para me salvar. Só tenho a agradecer a Deus e a equipe. Fui muito bem tratado. Eu acredito que a Dra. Gisele e a Dra. Camila salvaram a minha vida. Tenho certeza que, se não fosse por elas, hoje eu não estaria contando a minha história. É um milagre eu estar vivo”, contou.
Outra história de recuperação é a de João Linhares de Araújo, que foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas em estado crítico, com um quadro de taquicardia. “Foi tudo muito rápido. Cheguei com o coração muito descompensado, e os médicos tentaram uma injeção para me estabilizar, mas não funcionou. Eles continuaram tentando, mais e mais, até que, graças a Deus, conseguiram. Se não fosse por eles, eu não estaria aqui hoje para contar minha história”, relatou.
João faz questão de reconhecer o empenho dos profissionais que o atenderam. “A doutora Ellen Portela, o doutor Henrique e o doutor Rafael Matos lutaram juntos pela minha vida. Sou grato a todos, desde a recepção até a sala vermelha. Fui muito bem acolhido.”
O diretor clínico do HMS, Dr. Vinicius Savino, destacou a relevância da data: “Ser médico é, acima de tudo, um ato de amor ao próximo. Cada setor, cada especialidade tem um papel essencial para que a saúde funcione como um todo. A todos os nossos colegas médicos, nossa eterna gratidão e respeito por cada plantão cumprido, cada vida cuidada e cada história transformada.”
Da redação