Evento destaca a importância da amamentação com uma programação especial e diversificada

“Ele mama desde que nasceu, e pretendo continuar amamentando, porque sei da importância desse ato. Sinto amor e uma conexão única entre ele e eu”, conta Keila Bezerra, que está com o filho de 3 anos internado na pediatria do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS). Agosto Dourado é o mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno, sendo parte de uma campanha global. O leite materno, conhecido como ouro líquido, é rico em nutrientes essenciais, proporcionando nutrição completa e fortalecendo o sistema imunológico.
Em reconhecimento a esta causa, o HMS desenvolveu uma programação especial voltada para gestantes e mães que amamentam. O evento de abertura foi realizado na Clínica Pediátrica do HMS, reunindo profissionais de saúde, mães e gestantes que estão em tratamento na unidade em uma programação diversificada. A cerimônia inicial foi seguida por uma palestra da enfermeira Isabela dos Santos Cabral, especialista em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, que abordou os benefícios do aleitamento materno tanto para a mãe quanto para o bebê.

Um destaque especial foi o Espaço Mamaço, um ambiente acolhedor, decorado para realização de fotos e reservado para o momento da amamentação. Além disso, uma roda de conversa sobre técnicas de amamentação permitiu que as mães compartilhassem suas experiências e recebessem orientações de profissionais especializados, como a enfermeira Natália Monteiro e a nutricionista Adria Moreira.
A nutricionista ressaltou a importância da amamentação. “O leite materno possui uma composição balanceada, em nível de carboidratos, proteínas, lipídios e gordura. É uma composição adequada para o bebê. Tem uma fase da idade de zero até os seis meses que a gente chama de AME, que é o amamentamento materno exclusivo, onde até a água a gente não pode dar para o bebê. Essa água já vem dentro do leite da mãe. A partir desses meses, começamos a introdução alimentar, com frutas e verduras, para a criança conhecer os sabores e iniciar a fase de alimentação que vai durar durante a vida”, explicou.

Keila Bezerra, que está com o filho de 3 anos internado na pediatria do HMS compartilhou sua experiência na amamentação dos filhos.
“Meu filho mama desde que nasceu, e pretendo continuar amamentando, porque sei da importância desse ato. Sinto amor e uma conexão única entre ele e eu. Espero que todas as mães sigam esse exemplo. Meu outro filho, que hoje tem 12 anos, mamou até os 4, o que fez dele uma pessoa muito saudável e bem desenvolvida”, conta

Keila também falou sobre os julgamentos que enfrentou por amamentar seu filho de 3 anos. “Já passei por situações de preconceito por amamentá-lo. Diversas pessoas já me disseram que era absurdo dar mama para um bebê tão grandão, mas eu digo que não é vergonha amamentar, é um ato de amor”, destacou.
Da redação