O objetivo é preparar voluntários para o projeto de conservação, desenvolvido desde o ano de 1999 pela UFAM, com o apoio da MRN.
Durante as visitas, realizadas em comunidades como Nova Aliança, Terra Preta II, Castanho II, Curupira, Santo Antônio, Castanhal, Barreto/Casinha, São José, Salgado I, Salgado II, Castanho I, Caipuru – Rosário e São João, Boa Nova, Boca dos Currais, Acapuzinho, Ascenção e Xiriri foram discutidos os ajustes e o planejamento das atividades do projeto. As reuniões serviram para que a equipe técnica e os comunitários definissem as estratégias para o período de coleta, eclosão e soltura dos quelônios, que contarão com o acompanhamento de especialistas técnicos da UFAM e da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Antônio Joaquim da Costa, de 66 anos, é morador da Comunidade Santa Maria Gorette, no Lago Aimim, pertencente ao município de Oriximiná e além de voluntário atua na mobilização de moradores para realização das atividades. Ele compartilhou o que espera para a retomada do projeto. “A expectativa é de que a gente tenha um ano produtivo. Com as reuniões conseguimos ver as demandas que precisam ser atendidas para começar os trabalhos e espero que aumente cada vez mais o número de quelônios soltos para o repovoamento dos lagos e benefício das futuras gerações”, afirmou.
O trabalho de campo está previsto para iniciar em setembro, com a aplicação de treinamentos para voluntários. “A equipe técnica acompanhará as comunidades durante o período de desova, que envolve a coleta e transferência de ninhos de quelônios. A fase de eclosão, quando os filhotes de quelônios nascem, ocorrerá entre novembro e dezembro e, também, será monitorada pela equipe”, explicou Ruben Rodrigues, integrante do projeto e zootecnista da UFAM.
A soltura dos filhotes nos rios da região Oeste do Pará está programada para março de 2025 e vai marcar os 25 anos do Projeto Pé-de-Pincha. Para a analista de Relações Comunitárias da MRN, Genilda Cunha, o sucesso do Pé-de-Pincha reforça a importância da colaboração entre diversas instituições e comunitários voluntários para a conservação ambiental.
“A iniciativa tem sido fundamental para a manutenção de quelônios da região e engajamento das comunidades locais. Nós da MRN temos um compromisso com a sustentabilidade e o projeto reforça a importância de ações conjuntas entre a empresa, instituições de pesquisa e as comunidades”, declarou Genilda.
Comunicação MRN