Pilotos já estavam presos em flagrante
Um avião bimotor avaliado em R$ 2,2 milhões foi destruído pelo fogo horas depois de ter sido apreendido pela Polícia Federal, após ação em conjunto com a Polícia Militar na madrugada desta sexta-feira (31/5). Os pilotos já haviam sido presos em flagrante antes do incêndio e encaminhados ao Posto Avançado da PF em Itaituba/PA, que integra a Delegacia de Santarém.
A suspeita é de que os pilotos fazem parte de uma organização criminosa, que decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas. Uma equipe da PF está no local para periciar os destroços do veículo e colher informações que possam levar aos autores do crime.
A ação, nesta quinta-feira (30/5), partiu da suspeita de que um avião com droga pousaria no aeroporto do garimpo do Creporizão, distrito que pertence ao município de Itaituba, mas fica a cerca de 10 horas de distância, por estrada.
Ao confirmarem que a aeronave estava clonada, policiais militares acionaram a PF, responsável por apurar esse tipo de crime. Na revista ao avião, modelo Beech Aircraft, não foi localizada droga; foram encontrados galões de diesel e gasolina.
O piloto principal estava com certificado vencido e não podia pilotar desde 2020. Ele e o copiloto já tinham sido presos por tráfico de drogas, respondem na Justiça pelo crime e operavam avião clonado sem plano de voo.
Por isso, os dois foram autuados por expor a perigo a segurança de transporte aéreo e adulterar sinal identificador de veículo automotor. A Justiça confirmou a prisão, em audiência de custódia, e os presos permanecem na Unidade de Custódia e Reinserção de Itaituba.
Por volta das 3h40 da madrugada, começou o fogo, causado de forma ainda desconhecida. O
Avião havia saído de Balsas/MA, parando em Confresa/MT e novo progresso/PA.
Comunicação Social da Polícia Federal em Santarém