“Vida e obra do maestro Wilson Fonseca” é tema de palestra ministrada pelo desembargador Vicente Fonseca na próxima segunda-feira (04), em Santarém-PA

A programação é uma realização do Instituto Maestro Wilson Fonseca (IMWF) e conta com o patrocínio exclusivo da Equatorial Energia, por meio da Lei Rouanet
Divulgação

Com o tema “Vida e obra do Maestro Wilson Fonseca”, o desembargador Vicente Fonseca ministrará palestra na próxima segunda-feira (04), às 15h, no auditório da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa)/Campus Tapajós.

A programação, gratuita, é realizada pelo Instituto Maestro Wilson Fonseca (IMWF) e conta com o patrocínio exclusivo da Equatorial Energia, por meio da Lei Rouanet

Com amplo conhecimento no legado do Maestro Isoca – como era popularmente conhecido –, aos 75 anos de idade, o desembargador aposentado do TRT-8ª Região e filho de Wilson Fonseca, Vicente Fonseca traz vivências únicas sobre a vida e as contribuições marcantes do compositor santareno.

Em 2012, lançou o livro “A Vida e a Obra de Wilson Fonseca (Maestro Isoca)”, impresso na gráfica do Banco do Brasil (Rio de Janeiro), em homenagem ao centenário de nascimento de WF.

A programação terá transmissão online aberta, por meio do canal do IMWF no YouTube: https://www.youtube.com/@institutomaestrowilsonfons6335.

Vicente José Malheiros da Fonseca

Nasceu em Santarém (PA), em 1948. Filho do compositor Wilson Fonseca (Maestro Isoca) e D. Rosilda Malheiros da Fonseca. Neto do Maestro José Agostinho da Fonseca, nascido em Manaus (AM). Casado com Neide Teles Sirotheau da Fonseca. Possui 3 filhos (Vicente Filho, Adriano e Lorena). É compositor desde 1958.

Desembargador Aposentado do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, sediado em Belém (PA), magistrado trabalhista de carreira desde 1973, há cerca de 50 anos, tendo atuado nos Estados do Pará, Amazonas, Amapá e Roraima.

Foi Decano, por vários anos, e ex-Presidente do TRT-8ª Região. Professor convidado do Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP), em cursos de Pós-Graduação em Direito. Professor convidado da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em curso de Pós-Graduação em Direito.

Ministrou aulas e palestras em Escolas Judiciais dos Tribunais Regionais do Trabalho da 8ª Região (Pará e Amapá), do TRT-11ª Região (Amazonas e Roraima), do TRT-14ª Região (Rondônia e Acre) e do TRT-20ª Região (Sergipe).

Professor Emérito da Universidade da Amazônia (UNAMA), onde lecionou Introdução ao Estudo do Direito, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, inclusive em cursos de pós-graduação, durante 30 anos.

Publicou artigos, sobretudo na área do direito e da música, e livros jurídicos.

Alguns livros jurídicos de sua autoria: “Reforma da Execução Trabalhista e Outros Estudos”, São Paulo, Editora LTr, 1993; e “Em Defesa da Justiça do Trabalho e Outros Estudos”, São Paulo, Editora LTr, 2001.

Em 2021 foi publicada a obra coletiva “Transformações e Desafios à Efetividade dos Direitos e Garantias Fundamentais”, Editora LTr, São Paulo, sob a coordenação e organização de Océlio de Jesus Carneiro de Morais, que reúne estudos escritos por diversos juristas – como a Ministra Rosa Weber, Presidente do Supremo Tribunal Federal -, em homenagem a Vicente José Malheiros da Fonseca, com Prefácio de João de Lima Teixeira Filho, na época Presidente da Academia Brasileira de Direito do Trabalho.

Participou de vários congressos jurídicos e culturais, inclusive na condição de conferencista, no Brasil e no exterior.

Proferiu a primeira sentença trabalhista sobre exploração de trabalho escravo, em 1976, quando atuava em Abaetetuba (PA), objeto de teses acadêmicas, inclusive em nível de pós-graduação, no Brasil e no exterior, com referências em livros publicados por diversos juristas. Os autos do processo, onde foi proferida essa sentença, receberam um selo histórico e encontram-se no acervo do Museu do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região.

Idealizou, em 1979, a criação do Fundo de Garantia das Execuções Trabalhistas, incorporado no art. 3º da Emenda Constitucional nº 45/2004 (Reforma do Poder Judiciário), ainda pendente de regulamentação por lei.

Membro da Associação dos Magistrados Brasileiros, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região, da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, da Academia Paraense de Música, da Academia de Letras e Artes de Santarém, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, do Instituto Histórico e
Geográfico do Tapajós, da Academia Luminescência Brasileira, da Academia de Música do Brasil, da Academia de Musicologia do Brasil, da Academia de Música do Rio de Janeiro, da Academia de Artes do Brasil, da Academia de Música de Campinas, da Academia de Música de Santos, da Academia Paraense de Letras Jurídicas, da Academia Paraense de Letras e da Academia Brasileira de Ciências e Artes (Câmara Brasileira de Cultura). Membro Honorário do Instituto dos Advogados do Pará. Conselheiro Perpétuo da Academia de Música de São Paulo.

Doutor Honoris Causa pela Academia de Música do Brasil e pela Academia de Musicologia do Brasil, sediadas no Rio de Janeiro; e Doutor Honoris Causa pela Academia de Música de São Paulo. O catálogo de sua obra musical registra mais de 2.400 peças, em diversos gêneros (canto, coral, piano solo e a 4 mãos, sacras, violão, banda, conjuntos camerísticos para formações instrumentais e/ou vocais e peças orquestrais); hinos (mais de 180, como o “Hino da Justiça do Trabalho”);

Alguns destaques de sua obra musical:

1) Série de “Valsas Santarenas” (atualmente, 140 peças);
2) Ciclo de canções sobre poemas de Fernando Pessoa (“Poeta Fingidor”;
“Tenho Tanto Sentimento”; e “Ao longe, ao luar”);
3) Ciclo de canções sobre poemas de Luís Vaz de Camões (“Alma minha gentil, que te partiste” e “Os Lusíadas”);
4) Ciclo de canções dedicadas a cantoras líricas (25), inclusive em homenagem às sopranos paraenses Adriane Queiroz e Carmen Monarcha;
5) Ciclo de canções sobre o boto amazônico (cerca de 10);
6) Composições alusivas a eventos diversos, como festas de aniversários de jovens debutantes etc.
7) Hino da Justiça do Trabalho;
8) Irurá (Chorinho) – diversos arranjos;
9) Sonatina Amazônica (Peça em 5 movimentos) – diversos arranjos;
10)Ave Maria (Sacra) – diversos arranjos;
11) Maria, Ave Maria dos Migrantes (Sacra) – diversos arranjos;
12) Noturno Tapajônico – diversos arranjos;
13) Ritual Sinfônico nº 1 (Peça em 7 movimentos);
14) Ritual Sinfônico nº 2 (Peça em 7 movimentos);
15) Ritual Sinfônico nº 3 (Peça em 7 movimentos);
3
16) Ritual Sinfônico nº 4 (Peça em 7 movimentos);
17) Sonata para Violino e Piano – Peça em 3 Partes (Amazonas; Tapajós
e Santarém);
18) Fantasia para Piano nº 1 (Peça em 3 movimentos);
19) Fantasia para Piano nº 2 (Peça em 3 movimentos);
20) Fantasia para Piano nº 3 (Peça em 6 movimentos);
21) Boto Sapeca (Peça em 7 movimentos) – Violoncelo Solo;
22) Quarteto 2012 (Quarteto de Cordas), em homenagem a meu pai;
23) Dobrado “Maestro Isoca”, em homenagem a meu pai;
24) “Para minha mãe” (Quarteto de Cordas; Orquestra de Cordas; e Octeto
para Violoncelos);
25) Camerata para 12 instrumentos – Orquestra de Câmara – à memória
da compositora e professora Rachel Peluso;
26) Elegia a Sebastião Tapajós (letra: Renato Sussuarana);
27) Suíte Tapajônica (5 movimentos) – Duo para Violino e Viola;
28) Suíte Amazônica (Prelúdio e 10 movimentos) – Violoncelo Solo. Suíte
Amazônica (Prelúdio e 9 movimentos) – Violoncelo Solo (versão revista);
29) Tapajós – Santarém (letra: Paulo Rodrigues dos Santos);
30) Abertura de Concerto nº 1, com 12 movimentos (Orquestra
Sinfônica);
31) “Sinfonia do Tapajós” (composta para o lançamento do livro “Meu Baú
Mocorongo”, de Wilson Fonseca, com a primeira audição – 4º
movimento – “Oração – Ave Maria”, executada pela Orquestra Sinfônica
do Theatro da Paz, em sua cidade natal);
32) Pequena Sinfonia da Paz – Orquestra Sinfônica, com Harpa, Piano e Percussão (5 movimentos).

Possui músicas gravadas em discos, inclusive no exterior.

Foi agraciado com dezenas de medalhas e honrarias.

Vencedor do Concurso Nacional de Composição de Música Sacra, com a obra “Maria – Ave Maria dos Migrantes”, promovido pela Paróquia Nossa Senhora de Boa Viagem – Igreja Matriz de São Bernardo do Campo (SP).

Escreveu o livro “A Vida e a Obra de Wilson Fonseca (Maestro Isoca)”, impresso na gráfica do Banco do Brasil (Rio de Janeiro), em homenagem ao centenário de nascimento de seu pai (2012).

Serviço:
O quê: Palestra “A vida e obra de Wislon Fonseca (Maestro Isoca)”
Quando: 04 de dezembro (segunda-feira)
Onde: Auditório da Ufopa/Campus Tapajós
Hora: 15h
Contato: – Agostinho Fonseca – Diretor do IMWF – 93 9122 1767

Fonte: IMWF.