Frente Castelo dos Sonhos apreendeu equipamentos e embargou atividades irregulares no sudoeste estadual
O resultado da mais recente Operação Curupira divulgado a quarta-feira (24) aponta a arrecadação de mais de R$ 3 milhões, em multas por atividades irregulares, desativação de de acampamentos, embargo de áreas e apreensão de essências florestais exploradas ilegalmente, entre outros procedimentos, na Frente Castelo dos Sonhos – distrito de Altamira -, próximo ao município de Novo Progresso, no sudoeste paraense.
A Operação Curupira reuniu integrantes das secretarias estaduais de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Segurança Pública e Defesa Social (Segup), da Fazenda (Sefa) e, ainda, da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), no combate à degradação ambiental. A ‘Curupira’ tem bases fixas nos municípios de Uruará, Novo Progresso e São Félix do Xingu, para ações de enfrentamento da exploração florestal ilícita.
Nesta ação foram apreendidas 572,85 metros cúbicos (m³) de madeira em tora, entre elas, várias espécies vegetais de alto valor comercial, como castanheira, angelim-pedra, angelim vermelho, maçaranduba e jatobá, que foram inutilizados.
Também houve a apreensão de 10 motosserras, um fogão, quatro botijões, 80 litros de combustível destruídos, 30 quilos de arroz, um trator esteira com garfo inutilizado,entre outros equipamentos.
Ao todo, os agentes desativaram dez acampamentos, e houve o embargo de 20 mil hectares de área, sete autos de infração, seis termos de apreensão e quatro de inutilização, outros seis termos de depósito. Um termo de doação e mais dois termos de embargos lavrados pela equipe.
Os procedimentos da Polícia Civil do Pará atingiram dois Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) e um inquérito policial. Os valores das multas alcançaram R$ 3 milhões.
A Operação Amazônia Viva, coordenada pela Semas, atua em sincronia com a Operação Curupira.
Amazônia Viva – Na continuação do combate à exploração florestal ilegal no Pará, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) coordenou a 33ª Operação Amazônia Viva, entre os dias 8 e 23 de maio na região do município de Dom Eliseu, no sudeste do Estado. Essa operação começou em junho de 2020 e tem mantido a média de uma ação mensal até hoje. Nesta operação deslanchada, este mês, foram apreendidos maquinários, equipamentos, madeiras e outros procedimentos necessários para coibir ações criminosas na floresta paraense.
A ação faz parte do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), do governo do Estado, onde encontra-se a Força Estadual de Combate ao Desmatamento (FECD), dentro do eixo de sustentação Comando e Controle, um dos pilares do Plano. Além da Semas, as polícias Civil, Militar e Científica e do Corpo de Bombeiros trabalham em conjunto nas áreas identificadas com ilegalidades ambientais.
Nesse período de enfrentamento in loco das equipes de fiscalização foram apreendidas sete motosserras, três tratores, um caminhão carreta tora, dois caminhões carga de carvão vegetal, dois sopradores, duas graxeiras, quatro bombas de combustível, sete garrafas de lubrificante motor, oito correntes de motosserra, um sabre, uma caixa lima motosserra, um alicate pressão, uma alavanca ferro, uma caixa de chave e um destorcedor cabo inox.
Também foram apreendidos 9,56 metros cúbicos (m³) de madeira em tora, que foi destruída; e ainda 11.61 m³ de madeira em tora, que foi depositada na Secretaria de Meio Ambiente de Dom Eliseu, e outros 99,79 m³ de carvão vegetal.
Entre os processos administrativos registrados constam seis autos de infração, 12 termos de apreensão, dez termos de depósito, um de embargo, outro de interdito e três termos de inutilização/destruição. Dois Termos Circunstanciais de Ocorrência (TCO), dois inquéritos policiais e mais dois boletins de ocorrências, junto com a apreensão de três armas de fogo, fazem parte do balanço da Semas realizado pela Operação Amazônia Viva, no município de Dom Eliseu.
Agência Pará